Economia

Crise é um risco para todas as economias do mundo, diz Lagarde

A diretora do FMI explicou que as nações pobres, em especial as que estão vinculadas comercialmente à Europa, devem se preparar para suportar qualquer possível quebra

Christine Lagarde, do FMI: "a severidade da crise e a dificuldade que os europeus possuem para geri-la criarão uma onda que atingirá todas as economias do mundo" (Marcello Casal Jr/ABr)

Christine Lagarde, do FMI: "a severidade da crise e a dificuldade que os europeus possuem para geri-la criarão uma onda que atingirá todas as economias do mundo" (Marcello Casal Jr/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de junho de 2012 às 09h07.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, afirmou nesta segunda-feira que a crise europeia é um risco para "todas as economias do mundo".

"O que está ocorrendo em economias desenvolvidas, particularmente na Europa, é uma preocupação para o mundo todo", disse Lagarde durante um encontro com o presidente do Senado nigeriano, David Mark, em sua primeira visita a um país africano desde que assumiu seu cargo à frente do FMI.

"A severidade da crise e a dificuldade que os europeus possuem para geri-la criarão uma onda que atingirá todas as economias do mundo", advertiu a diretora.

Lagarde explicou que as nações pobres, em especial as que estão fortemente vinculadas comercialmente à Europa, devem se preparar para suportar qualquer possível quebra.

"O que estamos dizendo às economias emergentes é que tenham cuidado com o que está ocorrendo atualmente nas economias desenvolvidas", disse.

A diretora-gerente do FMI disse que essas economias "devem assegurar-se que possuem reservas suficientes e resistência para enfrentar a tormenta".

Acompanhe tudo sobre:Christine LagardeCrises em empresasEconomistasEuropaFMIPaíses emergentes

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump