Economia

Crise atual é mais severa e complexa, diz diretora-gerente do FMI

Para Kristalina Georgieva, o cenário exige uma adaptação na sociedade e a política monetária entra em "território desconhecido"

 (Peter Foley/Getty Images)

(Peter Foley/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 14 de julho de 2020 às 13h34.

A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, destacou em discurso nesta terça-feira, 14 que a crise atual é singular, sendo "mais severa e mais complexa do que qualquer uma que temos visto na memória viva". Segundo ela, o cenário exige uma adaptação e que repensemos nossas vidas e economias, enquanto a política monetária entra em "território desconhecido".

As declarações foram dadas como apresentação da Conferência Camdesuss, realizada pela primeira vez de modo virtual, por causa da pandemia da covid-19, pelo presidente do Banco Central da Suíça, Thomas Jordan.

Georgieva destacou em sua fala as "medidas extraordinárias de governos e bancos centrais" para apoiar o quadro, que estabeleceram um piso para a economia global, embora esta não esteja fora de perigo, advertiu.

Ela disse que isso traz questões importantes, como o meio pelo qual os bancos centrais podem apoiar a economia, uma vez que tenha se exaurido o espaço político convencional, e como evitar consequências indesejáveis como o distanciamento dos mercados dos fundamentos econômicos; além de quais outros instrumentos os bancos centrais podem utilizar nesse contexto, por exemplo.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaFMI

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação