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Crescimento sustentável é desafio aos países da AL

O encontro do Fórum Econômico Mundial contou com a presença dos presidentes do México, Enrique Peña Nieto, e do Panamá, Ricardo Martinelli

"Estamos conscientes das fragilidades que nossas economias ainda têm e dos riscos da atual conjuntura, por isso precisamos assegurar os avanços que conseguimos", disse o presidente do Peru (AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de abril de 2013 às 20h34.

A América Latina atravessa um momento econômico único, apesar da crise global, mas precisa de reformas para sustentar seu crescimento e desenvolvimento, afirmaram os presidentes do Peru, México e Panamá na inauguração, nesta quarta-feira, em Lima, do Fórum Econômico Mundial (FEM) sobre a região.

"Estamos conscientes das fragilidades que nossas economias ainda têm e dos riscos da atual conjuntura, por isso precisamos assegurar os avanços que conseguimos", disse o presidente do Peru, Ollanta Humala, no começo da cúpula que contou com a participação de cerca de 600 líderes políticos e empresariais de 40 países.

O encontro contou com a presença dos presidentes do México, Enrique Peña Nieto, e do Panamá, Ricardo Martinelli.

"Não podemos esperar que o crescimento e o desenvolvimento cheguem por inércia. É hora de dar um estímulo maior e aplicar políticas que fortaleçam os avanços dos últimos anos", acrescentou Peña Nieto.

O presidente admitiu que, para conseguir alcançar todo seu potencial, "o México precisa reduzir os níveis de violência em algumas partes do país", sob forte incidência do crime organizado e dos cartéis do narcotráfico.

"Peru e Panamá foram campeões de crescimento na região. O México é um país com enormes potencialidades e hoje se encontra diante da necessidade de diversificar sua produtividade", continuou. "É necessário democratizar a produtividade para levá-la a áreas do país que não têm oportunidades", considerou.

O Peru, com um crescimento sustentável acima de 5% na última década, e Panamá, que registrou uma expansão de 10%, registram as melhores cifras da região.


O PIB do México cresceu 3,9% em 2012.

O PIB do Peru, de 153 bilhões de dólares, triplicou desde o ano 2000, segundo o Ministério da Economia e Finanças.

Contudo, apesar das melhoras de seus índices macro-econômicos, o país mantém um altíssimo nível de pobreza. De seus 28 milhões de habitantes, cerca de 10 milhões são pobres, segundo cifras oficiais.

"Nos últimos 8 anos, o Peru tirou da pobreza cerca de 2 milhões de pessoas", comentou Humala, apesar de destacar o longo caminho que ainda resta a seu país neste campo. "Nossa política está orientada ao desenvolvimento para inclusão social", insistiu.

"A América Latina deixou de ser uma espectadora para ser um player" na economia e no cenário mundial, considerou o presidente panamenho, Ricardo Martinelli.

O presidente disse que o Panamá trabalha para "deixar para trás sua imagem de paraíso fiscal". Ele destacou que, graças à melhora dos controles, pôde avançar em acordos de livre comércio com o Peru e o México, após os quais buscará "ingressar com plenos direitos na Aliança do Pacífico", que esses países formam junto com a Colômbia e o Chile.

O Fórum Econômico Mundial sobre América Latina, uma versão regional do Fórum de Davos, é realizado pela primeira vez no Peru, sob o lema "Obtendo Crescimento e Fortalecendo Sociedades".

O encontro acontece até quinta-feira em um hotel da capital peruana onde serão discutidos três grandes eixos temáticos da região: Inovação Social; Competitividade e Inovação; e Desenvolvimento Sustentável, Recursos Naturais, Energia e Mineração.

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A América Latina atravessa um momento econômico único, apesar da crise global, mas precisa de reformas para sustentar seu crescimento e desenvolvimento, afirmaram os presidentes do Peru, México e Panamá na inauguração, nesta quarta-feira, em Lima, do Fórum Econômico Mundial (FEM) sobre a região.

"Estamos conscientes das fragilidades que nossas economias ainda têm e dos riscos da atual conjuntura, por isso precisamos assegurar os avanços que conseguimos", disse o presidente do Peru, Ollanta Humala, no começo da cúpula que contou com a participação de cerca de 600 líderes políticos e empresariais de 40 países.

O encontro contou com a presença dos presidentes do México, Enrique Peña Nieto, e do Panamá, Ricardo Martinelli.

"Não podemos esperar que o crescimento e o desenvolvimento cheguem por inércia. É hora de dar um estímulo maior e aplicar políticas que fortaleçam os avanços dos últimos anos", acrescentou Peña Nieto.

O presidente admitiu que, para conseguir alcançar todo seu potencial, "o México precisa reduzir os níveis de violência em algumas partes do país", sob forte incidência do crime organizado e dos cartéis do narcotráfico.

"Peru e Panamá foram campeões de crescimento na região. O México é um país com enormes potencialidades e hoje se encontra diante da necessidade de diversificar sua produtividade", continuou. "É necessário democratizar a produtividade para levá-la a áreas do país que não têm oportunidades", considerou.

O Peru, com um crescimento sustentável acima de 5% na última década, e Panamá, que registrou uma expansão de 10%, registram as melhores cifras da região.


O PIB do México cresceu 3,9% em 2012.

O PIB do Peru, de 153 bilhões de dólares, triplicou desde o ano 2000, segundo o Ministério da Economia e Finanças.

Contudo, apesar das melhoras de seus índices macro-econômicos, o país mantém um altíssimo nível de pobreza. De seus 28 milhões de habitantes, cerca de 10 milhões são pobres, segundo cifras oficiais.

"Nos últimos 8 anos, o Peru tirou da pobreza cerca de 2 milhões de pessoas", comentou Humala, apesar de destacar o longo caminho que ainda resta a seu país neste campo. "Nossa política está orientada ao desenvolvimento para inclusão social", insistiu.

"A América Latina deixou de ser uma espectadora para ser um player" na economia e no cenário mundial, considerou o presidente panamenho, Ricardo Martinelli.

O presidente disse que o Panamá trabalha para "deixar para trás sua imagem de paraíso fiscal". Ele destacou que, graças à melhora dos controles, pôde avançar em acordos de livre comércio com o Peru e o México, após os quais buscará "ingressar com plenos direitos na Aliança do Pacífico", que esses países formam junto com a Colômbia e o Chile.

O Fórum Econômico Mundial sobre América Latina, uma versão regional do Fórum de Davos, é realizado pela primeira vez no Peru, sob o lema "Obtendo Crescimento e Fortalecendo Sociedades".

O encontro acontece até quinta-feira em um hotel da capital peruana onde serão discutidos três grandes eixos temáticos da região: Inovação Social; Competitividade e Inovação; e Desenvolvimento Sustentável, Recursos Naturais, Energia e Mineração.

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