Economia

Crescimento global foi de 2,4% em 2013, diz BM

A previsão para 2014 é de 3,2%


	Sede do Banco Mundial: a economia será estimulada principalmente pela recuperação nas economias avançadas e pela expansão sustentada da China (Win McNamee/Getty Images)

Sede do Banco Mundial: a economia será estimulada principalmente pela recuperação nas economias avançadas e pela expansão sustentada da China (Win McNamee/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2014 às 05h35.

Washington - O Banco Mundial (BM) situou nesta terça-feira suas previsões de crescimento para a economia global em 3,2% para 2014, contra os 2,4% de 2013, estimulada principalmente pela recuperação nas economias avançadas e pela expansão sustentada da China.

Por outro lado, as economias em desenvolvimento crescerão 5,3% este ano, após fechar 2013 com 4,8%. O BM advertiu que os emergentes são muito "sensíveis" ao aumento das taxas de juros globais devido ao início da retirada dos estímulos monetários nos EUA, que começaram em dezembro.

A expansão da economia nos países emergentes é um pouco mais baixa do que a prevista em julho, quando a organização internacional estimou o crescimento em 5,1% em 2013 e 5,6% para 2014.

"O desempenho das economias avançadas está ganhando impulso, o que, por sua vez, deveria supor um crescimento maior nas nações em desenvolvimento nos meses que virão", disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial, em uma nota de imprensa.

Além disso, está previsto que a China, o gigante asiático, mantenha um crescimento notável de 7,7%, tanto em 2013 como em 2014.

Por países, a instituição multilateral assinalou que a recuperação está "mais avançada" nos Estados Unidos, e prevê uma expansão de 1,8% em 2013 e de 2,8% em 2014 para a economia americana.

Igualmente, prevê uma volta dos números positivos na zona do euro após dois anos de recessão, e espera um crescimento de 1,1% este ano, após a retração de 0,4% de 2013.

Na América Latina, o BM observou um "crescimento fraco" em 2013, de 2,5%, e prevê 2,9% em 2014, motivado pela "desaceleração do comércio mundial, por condições financeiras mais difíceis e mercados menos favoráveis para os produtos primários".

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