Economia

Crescimento de empresas da zona do euro desacelera em junho

Entrada de novas encomendas, porém, atingiu o ritmo mais rápido em mais de três anos

Economia: empresas da zona do euro cresceram no ritmo mais lento em seis meses em junho (Bloomberg)

Economia: empresas da zona do euro cresceram no ritmo mais lento em seis meses em junho (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de julho de 2014 às 08h36.

Londres - As empresas da <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/zona-do-euro">zona do euro</a></strong> cresceram no ritmo mais lento em seis meses em junho, mostrou a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (<strong><a href="https://exame.com.br/topicos/pmi">PMI</a></strong>, na sigla em inglês) nesta quinta-feira, mas a entrada de novas encomendas atingiu o ritmo mais rápido em mais de três anos, sugerindo que o crescimento vai acelerar na segunda metade do ano.</p>

A atividade na França, segunda maior economia do bloco, encolheu no ritmo mais rápido em quatro meses e mesmo na Alemanha, espinha dorsal da região, o ritmo de crescimento desacelerou.

O PMI Composto do Markit, com base em pesquisas junto a milhares de empresas na região e considerado como indicador de crescimento, ficou em linha com a leitura preliminar de 52,8, ante 53,5 em maio.

O PMI para o setor de serviços da zona do euro caiu a 52,8 contra 53,2, também também em linha com a leitura preliminar e acima da marca de 50 que divide crescimento de contração.

"À primeira vista, os resultados da pesquisa PMI de junho dão uma leitura sombria e levantam preocupações de que a recuperação da zona do euro já está perdendo força", disse Chris Williamson, economista-chefe do Markit.

"Procure um pouco mais fundo, entretanto, e há motivos para otimismo. Com as novas encomendas aumentando no ritmo mais rápido em três anos, o ritmo de crescimento econômico deve também acelerar de novo conforme entramos na segunda metade do ano." O subíndice composto para as novas encomendas saltou para 53,1 de 52,6, leitura mais alta desde maio de 2011. Mas parte disso deveu-se ao fato de as empresas terem reduzido os preços novamente.

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