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Crédito imobiliário cresce 37% de janeiro a julho

Número de unidades financiadas de janeiro a julho soma quase 300 mil

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País tem potencial para elevar a representatividade do crédito imobiliário em relação ao PIB, atualmente em 7,5% (Adriano Machado/Bloomberg)

País tem potencial para elevar a representatividade do crédito imobiliário em relação ao PIB, atualmente em 7,5% (Adriano Machado/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às, 12h03.

Última atualização em 19 de fevereiro de 2018 às, 15h41.

São Paulo - Os financiamentos para imóveis no Brasil cresceram 37 por cento nos primeiros sete meses do ano ante o mesmo período de 2012, afirmou nesta quinta-feira, o presidente da associação que representa as entidades de crédito imobiliário e poupança, Abecip.

Segundo Octavio de Lazari Junior, que participa de evento do da entidade em São Paulo, o número de unidades financiadas de janeiro a julho soma quase 300 mil. Até junho, segundo divulgação anterior da entidade, o total financiado era de 244,7 mil imóveis.

"O setor volta a crescer e há amplo espaço para o desenvolvimento do crédito habitacional", afirmou no evento. Segundo Lazari Junior, o país tem potencial para elevar a representatividade do crédito imobiliário em relação ao PIB, atualmente em 7,5 por cento.

Apesar da elevação dos juros básicos anunciada na véspera pelo Banco Central, com o ajuste da Selic de 8,5 para 9 por cento ao ano, o impacto sobre os juros do crédito imobiliário deverá ser "marginal".

O aperto monetário acionou o gatilho da remuneração da poupança, que, por regra, passa a pagar uma taxa de 6 por cento ao ano acrescida da variação da TR com a Selic acima de 8,5 por cento.

Como a poupança é a principal financiadora do crédito imobiliário no país, a mudança "poderia aumentar (os juros do) crédito imobiliário, olhando para a situação de maneira muito simplista", disse Lazari Junior.

O presidente da Abecip afirmou que o acréscimo deve chegar a no máximo 0,5 por cento na taxa ofertada pelos bancos no ano --mesmo número divulgado pela entidade em julho, antes da última elevação da Selic--, embora acredite que muitas instituições não devem mudar as condições em função do ambiente de competitividade no mercado.

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