Creci: locação de imóveis sobe 4,38% em maio em SP
Em maio, foram alugadas 3.352 casas e apartamentos, 4,38% a mais que em abril. Com isso, o mercado de locação voltou a crescer após três meses seguidos de queda
Da Redação
Publicado em 18 de julho de 2012 às 16h16.
São Paulo - A locação de imóveis residenciais usados cresceu em maio no Estado de São Paulo, enquanto as vendas recuaram. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, em pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) feita com 1.440 imobiliárias de 37 cidades paulistas.
Em maio, foram alugadas 3.352 casas e apartamentos, 4,38% a mais que em abril. Com isso, o mercado de locação voltou a crescer após três meses seguidos de queda. Nos primeiros cinco meses do ano, porém, esse segmento avançou 10,75%.
Já as vendas de imóveis residenciais usados apresentaram movimento contrário ao de locação. Em maio, as vendas caíram 4,91% em comparação com abril, após três meses seguidos de crescimento. No acumulado do ano, houve queda de 4,86%.
As oscilações nos dois mercados foram consideradas naturais pelo presidente da Creci-SP, José Augusto Viana Neto, mesmo após a mudança na direção dos resultados mensais. Segundo afirmou em nota, o ciclo de queda de juros e a perda da rentabilidade de outras aplicações financeiras continuarão a manter o interesse pelos investimentos em imóveis.
"Comprar um imóvel usado, mais barato que um novo, e alugá-lo para ter renda mensal continua sendo um investimento seguro", afirma. "É até possível que o interesse por imóveis usados aumente à medida que fique mais clara a perda de rentabilidade das aplicações financeiras".
Locações
Os imóveis mais alugados em maio no Estado de São Paulo foram os de valor mensal de até R$ 800, que representaram 51,3% do total de contratos assinados nas imobiliárias pesquisadas pela entidade. Na capital paulista, a predominância é daqueles imóveis com aluguel de até R$ 1,2 mil, respondendo por 58,7% dos contratos.
Em maio, o volume de novos contratos de aluguel cresceu na capital paulista (19,5%) e no interior (3,1%), mas caiu no litoral (-3,4%) e na região metropolitana (-11,6%). A inadimplência aumentou 2,82% de abril para maio ao passar de 3,54% para 3,64% do total dos contratos em vigor.
Vendas
As vendas caíram em maio na cidade de São Paulo (-19,1%), no interior (-0,2%) e no litoral (-12,1%), mas subiram na região metropolitana (11,4%). Do total de vendas na capital paulista, 75,7% foram de imóveis com preço médio final superior a R$ 200 mil. O crédito bancário respondeu por 55,6% das vendas na capital.
São Paulo - A locação de imóveis residenciais usados cresceu em maio no Estado de São Paulo, enquanto as vendas recuaram. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, em pesquisa do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP) feita com 1.440 imobiliárias de 37 cidades paulistas.
Em maio, foram alugadas 3.352 casas e apartamentos, 4,38% a mais que em abril. Com isso, o mercado de locação voltou a crescer após três meses seguidos de queda. Nos primeiros cinco meses do ano, porém, esse segmento avançou 10,75%.
Já as vendas de imóveis residenciais usados apresentaram movimento contrário ao de locação. Em maio, as vendas caíram 4,91% em comparação com abril, após três meses seguidos de crescimento. No acumulado do ano, houve queda de 4,86%.
As oscilações nos dois mercados foram consideradas naturais pelo presidente da Creci-SP, José Augusto Viana Neto, mesmo após a mudança na direção dos resultados mensais. Segundo afirmou em nota, o ciclo de queda de juros e a perda da rentabilidade de outras aplicações financeiras continuarão a manter o interesse pelos investimentos em imóveis.
"Comprar um imóvel usado, mais barato que um novo, e alugá-lo para ter renda mensal continua sendo um investimento seguro", afirma. "É até possível que o interesse por imóveis usados aumente à medida que fique mais clara a perda de rentabilidade das aplicações financeiras".
Locações
Os imóveis mais alugados em maio no Estado de São Paulo foram os de valor mensal de até R$ 800, que representaram 51,3% do total de contratos assinados nas imobiliárias pesquisadas pela entidade. Na capital paulista, a predominância é daqueles imóveis com aluguel de até R$ 1,2 mil, respondendo por 58,7% dos contratos.
Em maio, o volume de novos contratos de aluguel cresceu na capital paulista (19,5%) e no interior (3,1%), mas caiu no litoral (-3,4%) e na região metropolitana (-11,6%). A inadimplência aumentou 2,82% de abril para maio ao passar de 3,54% para 3,64% do total dos contratos em vigor.
Vendas
As vendas caíram em maio na cidade de São Paulo (-19,1%), no interior (-0,2%) e no litoral (-12,1%), mas subiram na região metropolitana (11,4%). Do total de vendas na capital paulista, 75,7% foram de imóveis com preço médio final superior a R$ 200 mil. O crédito bancário respondeu por 55,6% das vendas na capital.