Supermercado na Pensilvânia: inflação recorde nos EUA, puxada por preços do petróleo, é dor de cabeça para governo Biden (Hannah Beier/Bloomberg/Getty Images)
Redação Exame
Publicado em 11 de setembro de 2024 às 10h12.
Última atualização em 11 de setembro de 2024 às 10h21.
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos subiu 0,2% em agosto na comparação com julho. O dado foi divulgado nesta quarta-feira, 11, pelo Departamento do Trabalho americano.
No acumulado dos últimos 12 meses, a inflação no país desacalerou de 2,9% para 2,5% em agosto, menor percentual desde fevereiro de 2021. O resultado veio em linha com o consenso do mercado, que esperava uma alta de 0,2% no mês e avanço de 2,6% no acumulado dos últimos 12 meses.
O índice de preços de habitação subiu 0,5% em agosto, sendo o maior destaque de alta no mês, acelerando em relação aos 0,4% de julho. No acumulado de 12 meses, esse indicador apresenta uma alta de 5,2%.
Os preços dos alimentos tiveram um avanço de 0,1% em agosto, após alta de 0,2% no mês anterior. No período de 12 meses, esses preços subiram 2,1%. A alimentação fora de casa registrou aumento de 0,3% na comparação mensal, enquanto a alimentação no domicílio permaneceu estável no mês.
Os preços de energia caíram 0,8% em agosto, após estabilidade em julho, acumulando uma queda de 4% em relação a agosto de 2023.
O núcleo do CPI, que desconsidera itens mais voláteis como alimentos e energia, teve um aumento de 0,3% em agosto, acima do avanço de 0,2% observado em julho e superando a previsão de 0,2%. Em termos anuais, a inflação subjacente registrou crescimento de 3,2%, mantendo o mesmo patamar do mês anterior e em linha com as expectativas do mercado.