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Coutinho diz que investimento está em 20,7% do PIB

Segundo presidente do BNDES, Brasil vai aumentar os investimentos no intervalo 2014-2017, puxado pela indústria de bens de capital

Luciano Coutinho, presidente do BNDES: Coutinho previu aporte industrial de R$ 697 bilhões em investimento, com crescimento anual médio de 5,6% (Victor J. Blue/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2014 às 19h22.

Brasília - O presidente do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho , disse nesta terça-feira, 29, que o patamar de investimento em relação ao Produto Interno Bruto ( PIB ) ultrapassa agora os 20%, como resultado de um movimento iniciado em 2006.

"A ascensão dos investimentos, que saem em torno de 15% para um nível superior a 18%, se tomarmos os números de 2013, ultrapassou o patamar de 20% e está agora em 20,7%", disse. "É preciso manter o fluxo de investimentos", afirmou.

Segundo ele, o País vai aumentar os investimentos no intervalo 2014-2017, puxado pela indústria de bens de capital. Coutinho previu aporte industrial de R$ 697 bilhões em investimento, com crescimento anual médio de 5,6%, nesse intervalo de quatro anos, com base no que "o banco enxerga dentro de seu portfólio de projetos e em pesquisas com o setor privado".

Em infraestrutura, Coutinho destacou que o investimento em energia elétrica precisa acelerar. A infraestrutura terá R$ 550 bilhões para o período, sendo a média anual de investimento de 5,7%. Ao todo, o BNDES estima em R$ 1,463 trilhão até 2017, sendo que parte desse montante será financiado pelo banco estatal.

Coutinho mostrou-se confiante com a recuperação dos fabricantes de caminhões e ônibus. "A indústria de caminhões e ônibus vai reduzir estoques em abril e maio", afirmou.

Adiamento de leilões de rodovias

Para o presidente do BNDES, o adiamento dos leilões de rodovias, feito no ano passado pelo governo federal, foi "sensato e construtivo". Em discurso na Câmara dos Deputados, Coutinho afirmou que esse adiamento permitiu um diálogo melhor com o setor privado e uma calibragem dos tetos tarifários do leilão e das condições de cronograma das obras.

"O adiamento permitiu o aperfeiçoamento de condições, o que se reflete no sucesso dos leilões, com empresas de alta qualificação e resultados favoráveis aos usuários, que terão tarifas módicas", defendeu.

Coutinho participou do seminário "Brasil Novo - Discussões para a construção de uma agenda positiva no Congresso Nacional", realizado em conjunto pelas comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e do Código Comercial (PL 1572/11) da Câmara dos Deputados.

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"A ascensão dos investimentos, que saem em torno de 15% para um nível superior a 18%, se tomarmos os números de 2013, ultrapassou o patamar de 20% e está agora em 20,7%", disse. "É preciso manter o fluxo de investimentos", afirmou.

Segundo ele, o País vai aumentar os investimentos no intervalo 2014-2017, puxado pela indústria de bens de capital. Coutinho previu aporte industrial de R$ 697 bilhões em investimento, com crescimento anual médio de 5,6%, nesse intervalo de quatro anos, com base no que "o banco enxerga dentro de seu portfólio de projetos e em pesquisas com o setor privado".

Em infraestrutura, Coutinho destacou que o investimento em energia elétrica precisa acelerar. A infraestrutura terá R$ 550 bilhões para o período, sendo a média anual de investimento de 5,7%. Ao todo, o BNDES estima em R$ 1,463 trilhão até 2017, sendo que parte desse montante será financiado pelo banco estatal.

Coutinho mostrou-se confiante com a recuperação dos fabricantes de caminhões e ônibus. "A indústria de caminhões e ônibus vai reduzir estoques em abril e maio", afirmou.

Adiamento de leilões de rodovias

Para o presidente do BNDES, o adiamento dos leilões de rodovias, feito no ano passado pelo governo federal, foi "sensato e construtivo". Em discurso na Câmara dos Deputados, Coutinho afirmou que esse adiamento permitiu um diálogo melhor com o setor privado e uma calibragem dos tetos tarifários do leilão e das condições de cronograma das obras.

"O adiamento permitiu o aperfeiçoamento de condições, o que se reflete no sucesso dos leilões, com empresas de alta qualificação e resultados favoráveis aos usuários, que terão tarifas módicas", defendeu.

Coutinho participou do seminário "Brasil Novo - Discussões para a construção de uma agenda positiva no Congresso Nacional", realizado em conjunto pelas comissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ); de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio; e do Código Comercial (PL 1572/11) da Câmara dos Deputados.

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