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Coutinho confirma estudo sobre spread em concessões

Presidente do BNDES disse que ainda está em discussão com o Ministério da Fazenda as questões relativas ao orçamento para as concessões de rodovias

Luciano Coutinho: segundo o presidente do BNDES, a participação das instituições financeiras nas concessões "depende do apetite ao risco" (Marcos Issa/Bloomberg)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de setembro de 2013 às 13h09.

Rio - O presidente do BNDES , Luciano Coutinho, confirmou nesta quinta-feira, 12, em evento no Rio de Janeiro, que ainda está em discussão com o Ministério da Fazenda as questões relativas ao orçamento do banco para as concessões de rodovias . Hoje o ministro Guido Mantega afirmou que o BNDES pode precisar de recursos para viabilizar o funding para que os bancos participem do financiamento das concessões e que o spread cobrado pelo BNDES para isso deve ser "pequeno" e ficar abaixo de 0,5%.

"Ainda estamos em conversação com o ministro sobre o orçamento do BNDES", resumiu Coutinho. E completou que há entendimento de que quando o banco toma o risco de um projeto, ele tem a parcela principal do spread. "Ao compartilhar o nosso fundo com outro banco, também temos que ter remuneração equivalente. Não queremos ganhar mais do que ninguém, tem que ser balanceado. Não quero comentar especificamente do spread de 0,5%, mas já chegamos a uma fórmula", disse, esquivando-se dos jornalistas.

Segundo o presidente do BNDES, a participação das instituições financeiras nas concessões "depende do apetite ao risco". "Pode ficar entre 30% e 70%. Depende também da disposição de tomar empréstimo de longo prazo", completou.

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"Ainda estamos em conversação com o ministro sobre o orçamento do BNDES", resumiu Coutinho. E completou que há entendimento de que quando o banco toma o risco de um projeto, ele tem a parcela principal do spread. "Ao compartilhar o nosso fundo com outro banco, também temos que ter remuneração equivalente. Não queremos ganhar mais do que ninguém, tem que ser balanceado. Não quero comentar especificamente do spread de 0,5%, mas já chegamos a uma fórmula", disse, esquivando-se dos jornalistas.

Segundo o presidente do BNDES, a participação das instituições financeiras nas concessões "depende do apetite ao risco". "Pode ficar entre 30% e 70%. Depende também da disposição de tomar empréstimo de longo prazo", completou.

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