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Cosan vê quebra de safra; moagem da Raízen quase estável

Centro-sul, que responde por 90 por cento da produção nacional de cana, enfrentou temperaturas acima da média e poucas chuvas neste início de 2014

Plantação de cana de açúcar: a Cosan teve lucro líquido de 229,8 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 32,3 por cento ante igual período do ano anterior (Kiko Ferrite/EXAME)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de fevereiro de 2014 às 12h43.

São Paulo - A empresa de infraestrutura e energia Cosan estima que sua divisão de cana-de-açúcar, a Raízen Energia, vai processar um volume semelhante em 2014, na comparação com 2013, num ano de quebra de safra pelo tempo quente e seco no centro-sul do Brasil.

A Raízen, uma joint venture com a Shell que inclui produção e comercialização de derivados de cana, vai processar entre 61 milhões e 63 milhões de toneladas de cana na temporada 2014/15, que começa em abril, ante 61,4 milhões de toneladas na temporada que está terminando.

Cerca de metade do volume de cana processado pela Raízen, maior produtora individual de açúcar e etanol no Brasil, é de cana própria e a outra metade é comprada de terceiros.

"A gente espera uma redução de produção efetiva do centro-sul (do Brasil). Não tenho um número final", disse o diretor-presidente Marcos Lutz, em teleconferência com a imprensa.

O centro-sul, que responde por 90 por cento da produção nacional de cana, enfrentou temperaturas acima da média e poucas chuvas neste início de 2014, o que pode comprometer a produção dos canaviais.

Segundo o executivo, as previsões iniciais de uma safra de 630 milhões de toneladas de cana no centro-sul não devem se confirmar, mas a quebra "não é mais que 10 por cento".

"Se chover bem nos próximos meses, pode haver recuperação razoável da produção", disse Lutz a jornalistas, durante comentários sobre os resultados da empresa no último trimestre.

A Cosan teve lucro líquido de 229,8 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 32,3 por cento ante igual período do ano anterior.

A Raízen Energia teve seu resultado afetado pelos baixos preços do açúcar, contribuindo para reduzir o lucro da companhia ante um ano atrás. A receita líquida da Raízen Energia no quarto trimestre totalizou 2,1 bilhões de reais, uma redução de 18,4 por cento na comparação anual.

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São Paulo - A empresa de infraestrutura e energia Cosan estima que sua divisão de cana-de-açúcar, a Raízen Energia, vai processar um volume semelhante em 2014, na comparação com 2013, num ano de quebra de safra pelo tempo quente e seco no centro-sul do Brasil.

A Raízen, uma joint venture com a Shell que inclui produção e comercialização de derivados de cana, vai processar entre 61 milhões e 63 milhões de toneladas de cana na temporada 2014/15, que começa em abril, ante 61,4 milhões de toneladas na temporada que está terminando.

Cerca de metade do volume de cana processado pela Raízen, maior produtora individual de açúcar e etanol no Brasil, é de cana própria e a outra metade é comprada de terceiros.

"A gente espera uma redução de produção efetiva do centro-sul (do Brasil). Não tenho um número final", disse o diretor-presidente Marcos Lutz, em teleconferência com a imprensa.

O centro-sul, que responde por 90 por cento da produção nacional de cana, enfrentou temperaturas acima da média e poucas chuvas neste início de 2014, o que pode comprometer a produção dos canaviais.

Segundo o executivo, as previsões iniciais de uma safra de 630 milhões de toneladas de cana no centro-sul não devem se confirmar, mas a quebra "não é mais que 10 por cento".

"Se chover bem nos próximos meses, pode haver recuperação razoável da produção", disse Lutz a jornalistas, durante comentários sobre os resultados da empresa no último trimestre.

A Cosan teve lucro líquido de 229,8 milhões de reais no quarto trimestre, queda de 32,3 por cento ante igual período do ano anterior.

A Raízen Energia teve seu resultado afetado pelos baixos preços do açúcar, contribuindo para reduzir o lucro da companhia ante um ano atrás. A receita líquida da Raízen Energia no quarto trimestre totalizou 2,1 bilhões de reais, uma redução de 18,4 por cento na comparação anual.

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