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Corte na produção de petróleo busca equilíbrio, diz Opep

Segundo secretário-geral da Opep, Mohammed Barkindo, a decisão foi tomada para restaurar o equilíbrio do mercado

Presidente da Opep, Mohammed al-Sada, e secretário-geral, Abdullah al-Badri: os membros do grupo concordaram em limitar a produção
DR

Da Redação

Publicado em 18 de outubro de 2016 às 10h01.

São Paulo - O secretário-geral da Organização dos Países Exportadores de Petróleo ( Opep ), Mohammed Barkindo, afirmou nesta terça-feira que a decisão do grupo de cortar a produção da commodity não tinha como objetivo ganhar mais dinheiro.

Segundo Barkindo, a decisão foi tomada para restaurar o equilíbrio do mercado. A autoridade da Opep falou durante uma conferência sobre petróleo em Londres.

Já o ministro das Finanças do Kuwait, Anas Al Saleh, que tem atuado também como ministro interino do Petróleo, afirmou estar otimista de que um acordo para controlar a produção possa ser fechado na reunião de novembro da Opep.

Os membros do grupo concordaram no mês passado na Argélia em limitar a produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, mas os detalhes do pacto precisam ainda ser finalizados.

Na avaliação de Gordon Kwan, diretor de pesquisas de petróleo e gás da Nomura, o plano da Opep de cortar a produção deve retirar o atual excesso de oferta de 1 milhão de barris por dia dos mercados e talvez mesmo mais durante os meses frios no hemisfério norte no quarto trimestre.

Kwan afirma que os preços do Brent podem subir a US$ 60 o barril no próximo ano e a US$ 70 o barril em 2018, comparado com uma média de US$ 42 o barril em 2016. Com informações da Dow Jones Newswires.

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Segundo Barkindo, a decisão foi tomada para restaurar o equilíbrio do mercado. A autoridade da Opep falou durante uma conferência sobre petróleo em Londres.

Já o ministro das Finanças do Kuwait, Anas Al Saleh, que tem atuado também como ministro interino do Petróleo, afirmou estar otimista de que um acordo para controlar a produção possa ser fechado na reunião de novembro da Opep.

Os membros do grupo concordaram no mês passado na Argélia em limitar a produção para entre 32,5 milhões e 33 milhões de barris por dia, mas os detalhes do pacto precisam ainda ser finalizados.

Na avaliação de Gordon Kwan, diretor de pesquisas de petróleo e gás da Nomura, o plano da Opep de cortar a produção deve retirar o atual excesso de oferta de 1 milhão de barris por dia dos mercados e talvez mesmo mais durante os meses frios no hemisfério norte no quarto trimestre.

Kwan afirma que os preços do Brent podem subir a US$ 60 o barril no próximo ano e a US$ 70 o barril em 2018, comparado com uma média de US$ 42 o barril em 2016. Com informações da Dow Jones Newswires.

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