Economia

Coreia do Sul anuncia pacote de estímulos à economia

Governo anunciou pacote de estímulos de US$ 40 bilhões para a economia do país, que enfrenta uma desaceleração do crescimento


	Trabalhadores em uma fábrica de papel na Coreia do Sul
 (Chung Sung-Jun/Getty Images)

Trabalhadores em uma fábrica de papel na Coreia do Sul (Chung Sung-Jun/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 23h24.

Seul - O governo da Coreia do Sul anunciou hoje um pacote de estímulos de 41 trilhões de wons (US$ 40 bilhões) para a economia do país, que enfrenta uma desaceleração do crescimento em meio à inflação baixa e uma recuperação global morna.

Desse total, 11,7 trilhões de wons serão gastos com a expansão fiscal e 29 trilhões de wons em apoio financeiro extra.

O governo informou também que vai aliviar as regras de hipotecas e irá fornecer benefícios fiscais para as empresas que utilizarem as suas reservas de caixa para os aumentar salários e dividendos dos funcionários.

Foram anunciados também subsídios para trabalhadores de renda média e baixa que comprarem imóveis.

Ao anunciar o pacote, o Ministério das Finanças informou que agora espera um crescimento de 3,7% para este ano, menor do que a previsão inicial de 4,1%.

A economia cresceu 3% no ano passado. As expectativas de inflação para 2014 também foram reduzidas - de 2,3% para 1,8%, abaixo da meta do Banco da Coreia, que é de um intervalo entre 2,5% e 3,5%.

O anúncio foi feito horas depois de ser noticiado que o Produto Interno Bruto (PIB) do país expandiu-se 0,6% no segundo trimestre em relação aos três primeiros meses do ano, o ritmo mais lento desde o primeiro trimestre de 2013 e abaixo da expectativa dos analistas, que esperavam um avanço de 0,7%.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCoreia do SulCrescimento econômicoDesenvolvimento econômico

Mais de Economia

Governo sobe previsão de déficit de 2024 para R$ 28,8 bi, com gastos de INSS e BPC acima do previsto

Lula afirma ter interesse em conversar com China sobre projeto Novas Rotas da Seda

Lula diz que ainda vai decidir nome de sucessor de Campos Neto para o BC

Mais na Exame