Copa no Brasil poderá ter ingressos para população pobre
Joanesburgo - O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou hoje (14) que a Copa do Mundo de 2014 também deve reservar parte dos ingressos de seus jogos para a população pobre. Segundo ele, a exemplo do que a África do Sul fez neste Mundial, a Copa que será sediada no Brasil tem de dar a […]
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h41.
Joanesburgo - O ministro dos Esportes, Orlando Silva, afirmou hoje (14) que a Copa do Mundo de 2014 também deve reservar parte dos ingressos de seus jogos para a população pobre. Segundo ele, a exemplo do que a África do Sul fez neste Mundial, a Copa que será sediada no Brasil tem de dar a oportunidade para que a população pobre do país tenha acesso aos nos estádios.
"É preciso ter o 'ingresso social'. A Copa é para o mundo inteiro, mas temos que ter a nossa parcela do 'povão' acompanhando os jogos", disse Silva, em entrevista à equipe da Empresa Brasil de Comunicação (EBC), em Joanesburgo, na África do Sul.
Silva veio ao país-sede da Copa do Mundo justamente para observar a realização da primeiro Mundial sediado por um país do Continente Africano. Para ele, este trabalho é importante porque o Brasil e a África do Sul têm muitas características em comum.
De acordo com o ministro, além do "ingresso social", outro exemplo que a África do Sul pode dar ao Brasil é a infraestrutura de seus aeroportos. O ministro disse que esteve em alguns dos aeroportos das principais cidades-sede deste Mundial e se surpreendeu. Segundo o ministro, os terminais de embarque e desembarque funcionam muito bem e as pistas têm condições de receber a grande demanda de voos. "As instalações são modestas e funcionais", disse.
Silva afirmou ainda que uma comitiva de observadores brasileiros chega à África do Sul nesta sexta-feira (18) para conhecer os projetos implementados no país que podem ser implantados também pelo Brasil. Segundo ele, entre as áreas de maior interesse para os observadores brasileiros estão a segurança, a proteção de marcas e patentes, a estrutura para a imprensa e as isenções fiscais concedidas para o Mundial.