Copa das Confederações 2013 rendeu R$ 9,7 bi ao PIB
O evento foi realizado em junho do ano passado, com jogos em Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro
Da Redação
Publicado em 7 de abril de 2014 às 17h36.
Brasília - A Copa das Confederações de 2013 movimentou R$ 20,7 bilhões no País, dos quais R$ 11 bilhões referentes a gastos de turistas, do Comitê Organizador Local do evento e de investimentos privados e públicos e outros R$ 9,7 bilhões como renda adicionada ao Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro .
Os números foram divulgados nesta manhã pelo Ministério do Turismo, com base em estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que avaliou o impacto econômico do torneio no Brasil.
O evento foi realizado em junho do ano passado, com jogos em Fortaleza, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Brasília e Rio de Janeiro.
Segundo o levantamento, desses R$ 9,7 bilhões acrescentados ao PIB, 58% ficaram nas cidades que sediaram as competições e 42%, no restante do país.
"O resultado mostra que o impacto do torneio não se restringe aos locais onde são realizados os jogos. Eles têm impacto em todo o Brasil", disse o ministro do Turismo, Vinicius Lages, em nota distribuída à imprensa. Com relação a postos de trabalho, o estudo mostra que o evento contribuiu com a criação de 303 mil vagas, considerando o conceito "equivalente-homem-ano".
"Isso não significa que a mesma quantidade de novos empregos foi necessariamente criada. Parte dessa demanda por novos empregados pode ter sido suprida por horas extras, ou simplesmente, com o melhor aproveitamento dos empregados atuais", explica o Ministério.
Deste total, 60% das vagas foram criadas nas cidades-sede e 40%, no resto do País. O Rio de Janeiro foi a cidade com a maior movimentação financeira entre as seis sedes (R$ 6 bilhões), o que acrescentou R$ 2,8 bilhões ao PIB da capital carioca. A cidade registrou também a maior geração de empregos (59 mil) entre as sedes da Copa.
Juntos, turistas brasileiros e estrangeiros gastaram, no Rio, R$ 117 milhões. A pesquisa ouviu 17 mil pessoas, analisou gastos e investimentos para a realização do evento, e considerou os impactos iniciais, diretos, indiretos e induzidos na economia.
Como base para o cálculo, utilizou-se a soma dos investimentos públicos e privados em infraestrutura (R$ 9,1 bilhões), dos gastos dos turistas nacionais (R$ 346 milhões) e estrangeiros (R$ 102 milhões) e dos investimentos do Comitê Organizador Local no evento (R$ 311 milhões).