Economia

Controle do gasto não é suficiente, diz Valdir Simão

O novo ministro do Planejamento disse que vai continuar o trabalho de melhoria da gestão e excelência no uso dos recursos da União


	Valdir Simão: segundo ele, a reforma fiscal é necessária para que os resultados buscados pelo governo possam ser alcançados
 (Divulgação / Ministério do Turismo)

Valdir Simão: segundo ele, a reforma fiscal é necessária para que os resultados buscados pelo governo possam ser alcançados (Divulgação / Ministério do Turismo)

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Da Redação

Publicado em 18 de dezembro de 2015 às 20h07.

O novo ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Valdir Simão, disse que vai continuar o trabalho de melhoria da gestão e excelência no uso dos recursos da União, mas que a busca na qualidade dos gastos públicos não será suficiente para o alcance do reequilíbrio fiscal.

Segundo ele, a reforma fiscal é necessária para que os resultados buscados pelo governo possam ser alcançados.

"O ajuste na gestão não é suficiente para buscar equilíbrio fiscal. A reforma fiscal é importante e o ministério do Planejamento contribuirá", defendeu. Simão, que até hoje comandava a Controladoria-Geral da União (CGU), assume o cargo de Nelson Barbosa, que foi deslocado pela presidenta Dilma para o Ministério da Fazenda no lugar de Joaquim Levy.

O ministro do Planejamento disse que “não há boa gestão sem controle” e que, para isso, vai contar com a ajuda da CGU. “Apesar de grande desafio, tenho convicção que temos ferramentas, pessoas e tecnologia para que possamos fazer um trabalho de qualidade em prol do serviço público brasileiro e cidadão”, disse.

Para o ministro da Fazenda, o país precisa avançar mais nas medidas de controle de crescimento dos chamados gastos obrigatórios, principalmente com relação aos gastos com a Previdência. Ele prometeu que será enviada uma proposta de reforma do setor em 2016 e o governo vai trabalhar para a sua aprovação no ano que vem.

Segundo Barbosa, por meio do controle da despesa será possível construir resultados primários necessários: primeiro a estabilização e depois a diminuição da dívida pública. O substituto de Levy defendeu ainda medidas regulatórias e de desburocratização do investimento privado para melhorar o funcionamento da economia brasileira.

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