Economia

Contratações devem apontar necessidade de ajuda do Fed

Economia está crescendo modestamente mas não de maneira forte o suficiente para convencer o BC a reduzir o volume de dinheiro que injeta no sistema bancário


	Mulher trabalhando em restaurante: EUA provavelmente adicionaram 170 mil empregos no mês passado, com a taxa de desemprego permanecendo em 7,5%
 (Getty Images)

Mulher trabalhando em restaurante: EUA provavelmente adicionaram 170 mil empregos no mês passado, com a taxa de desemprego permanecendo em 7,5% (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 09h10.

Washington - Os empregadores dos Estados Unidos provavelmente aumentaram as contratações apenas ligeiramente em maio, um sinal de que a economia está crescendo modestamente mas não de maneira forte o suficiente para convencer o banco central do país a reduzir o volume de dinheiro que injeta no sistema bancário.

Os EUA provavelmente adicionaram 170 mil empregos no mês passado, com a taxa de desemprego permanecendo em 7,5 por cento, de acordo com pesquisa da Reuters.

Após um inverno em que a economia parecia estar virando o jogo, maio será o terceiro mês seguido em que as folhas de pagamento fora do setor agrícola cresceram menos de 200 mil.

"O mercado de trabalho pode não estar tão forte como imaginávamos", disse o economista do UBS Kevin Cummins.

O Departamento do Trabalho divulgará o relatório de emprego de maio nesta sexta-feira às 9h30 (horário de Brasília).

O relatório pode aumentar as preocupações de que a austeridade do governo adotada este ano está tirando vigor da economia, e deve afetar as especulações de que o Federal Reserve, o banco central, pode em breve reduzir as compras de títulos, cujo objetivo é reduzir as taxas de juros e melhorar o emprego.

Acompanhe tudo sobre:Estados Unidos (EUA)Fed – Federal Reserve SystemMercado financeiroPaíses ricosPolítica monetária

Mais de Economia

Qual é a diferença entre bloqueio e contingenciamento de recursos do Orçamento? Entenda

Haddad anuncia corte de R$ 15 bilhões no Orçamento de 2024 para cumprir arcabouço e meta fiscal

Fazenda mantém projeção do PIB de 2024 em 2,5%; expectativa para inflação sobe para 3,9%

Mais na Exame