Economia

Contas externas iniciam ano com saldo negativo de US$ 4,31 bi

Brasil registrou déficit em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo

Banco Central: o resultado negativo ficou em US$ 4,310 bilhões. No mesmo mês de 2016, houve déficit de US$ 5,085 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)

Banco Central: o resultado negativo ficou em US$ 4,310 bilhões. No mesmo mês de 2016, houve déficit de US$ 5,085 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 26 de fevereiro de 2018 às 13h49.

O Brasil registrou déficit em transações correntes, que são compras e vendas de mercadorias e serviços e transferências de renda do país com o mundo, em janeiro. O resultado negativo ficou em US$ 4,310 bilhões. No mesmo mês de 2016, houve déficit de US$ 5,085 bilhões. Os dados são do Banco Central.

A maior parte do resultado negativo veio da conta renda primária (lucros e dividendos, pagamentos de juros e salários), com déficit de US$ 4,119 bilhões. A conta de serviços (viagens, transporte, aluguel de investimentos, entre outros) ficou negativa em US$ 2,763 bilhões.

O balanço das transações é formado também pela conta de renda secundária (renda gerada em uma economia e distribuída para outra, como doações e remessas de dólares, sem contrapartida de serviços ou bens) que ficou positiva em US$ 174 milhões, no mês.

A balança comercial (exportações e importações de mercadorias) contribuiu para reduzir o défcit em transações correntes, ao registrar superávit de US$ 2,398 bilhões, no primeiro mês do ano.

Quando o país registra saldo negativo em transações correntes, precisa cobrir o déficit com investimentos ou empréstimos no exterior. A melhor forma de financiamento do saldo negativo é o investimento direto no país (IDP), porque recursos são aplicados no setor produtivo do país. Em janeiro, esses investimentos chegaram a US$ 6,466 bilhões.

 

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