Economia

Consumo de etanol hidratado cai 33% em julho

O número do consumo no mês deve ficar em 950 milhões de litros, segundo o Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes

Dados mensais sobre etanol hidratado são preliminares, segundo o sindicato (Manoel Marques/VEJA)

Dados mensais sobre etanol hidratado são preliminares, segundo o sindicato (Manoel Marques/VEJA)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de agosto de 2011 às 14h52.

São Paulo - O consumo de etanol hidratado no mês de julho deve ficar em 950 milhões de litros, um recuo de 33% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o consumo chegou a 1,4 bilhão de litros, de acordo com números preliminares do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Segundo o presidente da entidade, Alísio Vaz, no acumulado de janeiro a julho de 2011, o consumo deve bater 6,3 bilhões de litros, recuo de 23% ante 8,17 bilhões verificados nos primeiros sete meses de 2010.

"A queda está compatível com a oferta de hidratado e, como era esperado, não será necessária a redução da mistura de anidro na gasolina de 25% para 18%", disse Vaz. Segundo ele, o menor consumo de hidratado fará com que mais anidro seja produzido para ser misturado à gasolina.

Já o consumo de gasolina em julho cresceu 15% para 2,79 bilhões de litros ante 2,42 bilhões de litros em igual período de 2010. No acumulado dos primeiros sete meses do ano, o consumo de gasolina também cresceu 15% ante o mesmo período do ano passado, de 17 bilhões para 19,5 bilhões de litros. Os números são calculados considerando as empresas filiadas ao Sindicom, que respondem por 75% do mercado de gasolina do Brasil e 60% do mercado de etanol.

Acompanhe tudo sobre:Álcool combustívelBiocombustíveisCombustíveisCommoditiesConsumoEnergiaEtanol

Mais de Economia

Desemprego cai para 6,4% no 3º tri, menor taxa desde 2012, com queda em seis estados

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos