Economia

Consumidor deve gastar R$ 380 no Réveillon, diz pesquisa

Entre os 600 entrevistados, 55% afirmaram que planejam comprar roupas, calçados ou acessórios

Da Redação
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Redação Exame

Publicado em 30 de dezembro de 2025 às 06h43.

Última atualização em 30 de dezembro de 2025 às 07h35.

As comemorações da virada para 2026 devem movimentar a economia brasileira. É o que indica uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Segundo o levantamento, os brasileiros pretendem gastar, em média, R$ 380 com as festividades.

Entre os 600 entrevistados, 55% afirmaram que planejam comprar roupas, calçados ou acessórios para usar na passagem de ano. Outros 28% disseram que pretendem contratar serviços de beleza e estética, como cabelo e maquiagem. No setor de vestuário, os gastos devem girar em torno de R$ 261.

Cor e comemorações

A pesquisa também revelou que a cor da roupa é um fator importante para muitos consumidores. 41% pretendem usar branco, 13% lilás, 7% amarelo e 6% preto.

Quanto ao local das comemorações, 32% planejam festejar em casa, 12% na casa de parentes, 9% viajar, 9% passar na igreja e outros 9% na casa de amigos. Entre os que vão celebrar, 40% afirmaram seguir simpatias, principalmente para atrair mais dinheiro (19%), quitar dívidas (9%), comprar um carro (8%) ou uma casa (7%).

O presidente da CNDL, José César da Costa, recomenda cautela nos gastos:
"É fundamental que o consumidor aproveite a data com planejamento e consciência. A alegria do Ano Novo não pode se transformar em dor de cabeça no início de janeiro. O equilíbrio financeiro é a chave para começar o novo ciclo com o pé direito: celebrar, sim, mas sempre mantendo as contas sob controle."

R$ 500 milhões em ingressos para o Réveillon

O setor de eventos premium, em especial no Réveillon, se tornou uma oportunidade milionária, disputada por empresas de ticketing, produtoras e plataformas de tecnologia.

Um bom exemplo deste movimento é a Ingresse, plataforma de venda de ingressos criada em 2012. Ela se consolidou como a principal operadora de bilhetes para festas de fim de ano no Brasil.

Nem entramos em novembro, e a empresa já movimentou 150 milhões de reais em vendas para o Réveillon 2026. A projeção é fechar o ano com 500 milhões de reais apenas nessa categoria.

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