Economia

Construtoras querem rever preços de contratos, diz Sinduscon

São Paulo, 2 de dezembro (Portal EXAME) A briga por reajustes extras no setor imobiliário está a caminho. O Custo Unitário Básico (CUB), índice utilizado para reajustar contratos no setor, subiu 2,21% em outubro, acumulando no ano alta de 11,26%. A elevação do índice foi motivada pelo reajuste recorde dos materiais de construção, que em […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h19.

São Paulo, 2 de dezembro (Portal EXAME) A briga por reajustes extras no setor imobiliário está a caminho. O Custo Unitário Básico (CUB), índice utilizado para reajustar contratos no setor, subiu 2,21% em outubro, acumulando no ano alta de 11,26%.

A elevação do índice foi motivada pelo reajuste recorde dos materiais de construção, que em outubro subiram 4,95% no Estado de São Paulo _alta recorde durante o Plano Real.

Segundo o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) do Estado de São Paulo, Artur Quaresma Filho, a subida inesperada nos preços vai atingir em cheio as construtoras com obras em andamento.

De acordo com ele, nas próximas semanas, compradores de imóveis residenciais, comerciais e industriais, assim como órgãos de governo que contrataram obras públicas, deverão receber pedidos para renegociar o aumento previsto nos contratos, que é anual.

Não queremos a reindexação dos contratos, porque isso alimentaria ainda mais a inflação. Mas necessitamos de uma flexibilização momentânea, para assegurar que as obras prossigam normalmente , diz o presidente do Sinduscon em nota divulgada nesta segunda-feira (2/12).

Entre os produtos que registraram maior alta de preços em novembro, estão os fabricados por setores marcados por oligopólio, como ferro, óleo diesel, vidro, aço e cimento.

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