Economia

Consórcio incluindo Odebrecht construirá metrô em Quito

A prefeitura de Quito anunciou que um consórcio formado pela Odebrecht e pela Acciona venceu um contrato para construção da segunda fase do metrô


	Odebrecht: a definição da disputa, que elegeu a oferta de menor custo, aconteceu após vários atrasos
 (Vanderlei Almeida/AFP)

Odebrecht: a definição da disputa, que elegeu a oferta de menor custo, aconteceu após vários atrasos (Vanderlei Almeida/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de outubro de 2015 às 17h40.

Quito - A prefeitura de Quito anunciou nesta terça-feira que um consórcio formado pela Odebrecht e pela espanhola Acciona venceu um contrato de 1,538 bilhão de dólares para construção da segunda fase do metrô do capital equatoriana.

A definição da disputa, que elegeu a oferta de menor custo, aconteceu após vários atrasos na negociação e problemas para obtenção de financiamento, que chega a 2 bilhões de dólares, incluindo duas fases do projeto, compra de material rodante e imprevistos.

A segunda fase do metrô de Quito inclui túneis subterrâneos, garagens e 13 estações. O contrato será assinado em 60 dias, após o consórcio obter garantias para implementação do projeto.

As autoridades pretendem que o trajeto de 22 quilômetros seja feito em 34 minutos e que o sistema transporte cerca de 400 mil passageiros por dia.

A Odebrecht está envolvida na investigação Lava Jato, da Polícia Federal, que apura escândalo de corrupção na Petrobras e em outras estatais, mas as autoridades equatorianas não viram problemas na participação da companhia na licitação.

A primeira fase do projeto foi construída pela Acciona. A construção da segunda fase terá um prazo de 36 meses.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmpresasEmpresas brasileirasmobilidade-urbanaNovonor (ex-Odebrecht)

Mais de Economia

Dívida dos estados: projeto apresentado por Pacheco precisa passar por revisão, diz Haddad

Plano Real, 30 anos: Luiz Carlos Trabuco Cappi e a moeda como um símbolo nacional

Setor de serviços se mantém estável em maio, após dois meses de alta

Indústrias gaúchas terão auxílio financeiro para recuperar o maquinário

Mais na Exame