Sair com inflação na meta é um legado importante, diz Ilan
Presidente do Banco Central Ilan Goldfajn afirmou que conseguir deixar o cargo com inflação dentro da meta será legado "bem importante"
Da Redação
Publicado em 8 de julho de 2016 às 09h58.
Brasília - A menos de um mês como presidente do Banco Central , Ilan Goldfajn disse hoje que se conseguir deixar o cargo no futuro com a inflação na meta será um legado "bem importante".
Principalmente, enfatizou, depois que o IPCA ficou por 10 anos longe do objetivo perseguido pela autoridade monetária.
"Trabalho aqui como se fosse ficar muito e muitos anos, mas há questões de curto prazo também", disse, em entrevista à GloboNews. Ele voltou a dizer que pretende contribuir com o País de forma técnica, apartidária e independentemente do cenário político.
Goldfajn também citou como uma segunda conquista que gostaria de deixar quando se desligar da instituição a redução do custo de intermediação bancários. "Este também é um legado importante", observou.
Quando questionado sobre a possibilidade de redução de spreads bancários - basicamente a diferença de juros que os bancos obtêm do governo e concedem a seus clientes - ele lembrou que às vezes são colocadas propostas que podem parecer boas no curto prazo, como direcionamento de recursos ou compulsório, mas que, no longo prazo, acabam por aumentar o custo.
O terceiro objetivo que pretende alcançar quando sair do BC, de acordo com ele, é manter o Sistema Financeiro Nacional (SFN) sólido, líquido e bem provisionado.
Para Goldfajn, o SFN não apresenta problemas hoje apesar das turbulências pelas quais o País tem passado.
"Olhando para a frente, temos que ver como evolui. O Sistema Financeiro tem todas as condições de passar por este momento, mas temos de estar de olho", comentou.
Internacional - Sobre o mercado externo, o presidente do BC disse que o ambiente lá fora "também é desafiador".
Há preocupações, de acordo com ele, sobre se a economia global vai crescer ou não. Há dúvidas, explicou, porque a China está em um processo de desaceleração.
"Não se sabe se é muito ou pouco", considerou. Outra dúvida levantada por Goldfajn diz respeito ao desempenho dos Estados Unidos, que ainda não está muito clado.
Sobre a Europa, ele lembrou que o continente estava começando a sair da sua recessão quando o Reino Unido decidiu deixar o bloco econômico, num movimento que ficou conhecido como Brexit.
Brasília - A menos de um mês como presidente do Banco Central , Ilan Goldfajn disse hoje que se conseguir deixar o cargo no futuro com a inflação na meta será um legado "bem importante".
Principalmente, enfatizou, depois que o IPCA ficou por 10 anos longe do objetivo perseguido pela autoridade monetária.
"Trabalho aqui como se fosse ficar muito e muitos anos, mas há questões de curto prazo também", disse, em entrevista à GloboNews. Ele voltou a dizer que pretende contribuir com o País de forma técnica, apartidária e independentemente do cenário político.
Goldfajn também citou como uma segunda conquista que gostaria de deixar quando se desligar da instituição a redução do custo de intermediação bancários. "Este também é um legado importante", observou.
Quando questionado sobre a possibilidade de redução de spreads bancários - basicamente a diferença de juros que os bancos obtêm do governo e concedem a seus clientes - ele lembrou que às vezes são colocadas propostas que podem parecer boas no curto prazo, como direcionamento de recursos ou compulsório, mas que, no longo prazo, acabam por aumentar o custo.
O terceiro objetivo que pretende alcançar quando sair do BC, de acordo com ele, é manter o Sistema Financeiro Nacional (SFN) sólido, líquido e bem provisionado.
Para Goldfajn, o SFN não apresenta problemas hoje apesar das turbulências pelas quais o País tem passado.
"Olhando para a frente, temos que ver como evolui. O Sistema Financeiro tem todas as condições de passar por este momento, mas temos de estar de olho", comentou.
Internacional - Sobre o mercado externo, o presidente do BC disse que o ambiente lá fora "também é desafiador".
Há preocupações, de acordo com ele, sobre se a economia global vai crescer ou não. Há dúvidas, explicou, porque a China está em um processo de desaceleração.
"Não se sabe se é muito ou pouco", considerou. Outra dúvida levantada por Goldfajn diz respeito ao desempenho dos Estados Unidos, que ainda não está muito clado.
Sobre a Europa, ele lembrou que o continente estava começando a sair da sua recessão quando o Reino Unido decidiu deixar o bloco econômico, num movimento que ficou conhecido como Brexit.