Economia

Congresso tem responsabilidade de aprovar reforma tributária, afirma Tebet

Ela foi ao Senado participar de um debate sobre economia, com foco na taxa de juros

Tebet: Ela declarou que é necessário ter paciência e planejamento para fazer o País crescer a uma média superior (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)

Tebet: Ela declarou que é necessário ter paciência e planejamento para fazer o País crescer a uma média superior (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 27 de abril de 2023 às 12h45.

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse nesta quinta-feira, 27, em audiência no Senado, que é a reforma tributária que proporcionará ao Brasil crescimento sustentável e que aprová-la é responsabilidade do Congresso. Ela foi ao Senado participar de um debate sobre economia, com foco na taxa de juros. Tebet disse que se não houver investimentos em produtividade e educação o debate continuará sendo o mesmo daqui a 10 anos.

Ela declarou que é necessário ter paciência e planejamento para fazer o País crescer a uma média superior à que cresceu nas últimas décadas. "É preciso ter políticas econômicas certeiras", disse ela.

Simone Tebet afirmou que o governo tem feito sua parte para proporcionar estabilidade econômica e sabe que não pode gastar mais do que arrecada. Ela mencionou a meta de zerar o déficit público no ano que vem.

A ministra também citou a desigualdade da economia brasileira e disse que "o termômetro social é grave".

Decisões do Banco Central têm consequências políticas

Tebet disse também que as decisões do Banco Central têm consequências políticas. Ela, porém, afirmou que a autonomia do órgão é importante para a estabilidade econômica e que o governo não interfere nas decisões técnicas.

"Juros, inflação e crescimento são 3 coisas que precisam andar juntas, não podem estar isoladas", declarou ela. "O crescimento não pode ficar no meio do caminho", disse Simone Tebet.

Ela afirmou que governo e Banco Central têm debatido muito o assunto, cada um com sua visão. "O governo faz uma relação muito forte entre crescimento e taxa de juros. O Banco Central, entre taxa de juros e inflação", declarou. Segundo a ministra, essas formas de ver o tema não são antagônicas.

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