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Governo volta atrás em leilão de Galeão e Confins, diz Folha

Diante do pouco interesse de investidores, governo teria desistido de tornar a Infraero sócia majoritária dos aeroportos na nova rodada de concessões, afirma Folha de S. Paulo

Aeroporto Galeão, no Rio de Janeiro: o governo procurou, mas não encontrou empresas interessadas em serem minoritárias no novo leilão (Divulgação)
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Da Redação

Publicado em 25 de setembro de 2013 às 14h40.

São Paulo – O Palácio do Planalto voltou atrás e vai conceder à iniciativa privada os aeroportos do Galeão , no Rio de Janeiro, e Confins, em Belo Horizonte, no mesmo modelo que foram leiloados Viracopos, Cumbica e Brasília. A informação é do jornal Folha de S. Paulo.

Segundo a reportagem, o governo teve de recuar da ideia de leiloar os terminais tendo a Infraero como sócia majoritária por não encontrar interesse no mercado com a proposta. Ministros chegaram a viajar à Europa e outros locais para atrair grandes empresas e consórcios.

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Neste modelo, a empresa que vencesse ficaria como minoritária no empreendimento, diferentemente do modelo adotado nas concessões de fevereiro, onde a Infraero é que ficou com menos de 50% (49%, exatamente).

O anúncio deverá ser feito depois do segundo turno, de acordo com o jornal.

A ambição do governo de Dilma Rousseff, que pode agora ter sido descartada,  surgiu depois do balanço feito pelo Palácio do Planalto de que os três primeiros aeroportos licitados foram arrebatados por consórcios sem grande experiência na área de construção e gestão de grandes terminais.

Mesmo tendo que manter o modelo antigo, segundo a Folha, o governo deve endurecer as regras . As empresas teriam, por exemplo, que comprovar experiência internacional com terminais de 40 milhões de passageiros, no mínimo, bem mais que os 5 milhões exigidos em fevereiro, quando a arrecadação foi de 24,5 bilhões de reais.

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