Economia

Confiança do setor de serviços recua 2,7% em fevereiro

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, queda do ICS é o menor nível desde outubro do ano passado


	"O movimento é disseminado pela maioria dos setores (10 entre 12), sugerindo aumento de incerteza em relação à trajetória de retomada do setor de serviços", disse a FGV
 (Marcos Santos/USP Imagens)

"O movimento é disseminado pela maioria dos setores (10 entre 12), sugerindo aumento de incerteza em relação à trajetória de retomada do setor de serviços", disse a FGV (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2013 às 08h59.

São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,7 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, ao passar de 125,5 pontos para 122,1 pontos, o menor nível desde outubro (121,5), informou a Fundação Getulio Vargas nesta quinta-feira.

Em janeiro, o indicador havia avançado 1,8 por cento, de acordo com dados revisados pela FGV.

"O movimento é disseminado pela maioria dos setores (10 entre 12), sugerindo aumento de incerteza em relação à trajetória de retomada do setor de serviços", disse a FGV.

O Índice da Situação Atual (ISA-S) registrou queda de 4,4 por cento em fevereiro ante janeiro, contra alta de 5,0 por cento anteriormente.

O quesito que mede a percepção sobre o volume de demanda atual foi o que mais contribuiu para o resultado do ISA-S entre fevereiro e janeiro, com queda de 4,9 por cento.


A proporção de empresas que percebem o volume de demanda atual como forte passou de 18,7 por cento para 18,1 por cento entre janeiro e fevereiro, enquanto a parcela das que o consideram fraco aumentou de 16,0 por cento para 20,4 por cento. O indicador que avalia a situação atual dos negócios recuou 4,0 por cento.

Por sua vez, o Índice de Expectativas (IE-S) mostrou recuo de 1,5 por cento em fevereiro, ante queda de 0,5 por cento em janeiro.

No IE-S, a principal influência para o resultado de fevereiro veio do indicador que mede as expectativas para a demanda para os meses seguintes, com recuo de 2,5 por cento.

A proporção de empresas prevendo aumento da demanda passou de 46,8 por cento para 44,7 por cento, enquanto a parcela daquelas prevendo diminuição da demanda aumentou de 5,5 por cento para 6,9 por cento.

Na terça-feira, a FGV informou que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da Fundação Getulio Vargas recuou 1,4 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, registrando a quinta queda consecutiva e o menor nível desde janeiro de 2012.

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