Economia

Confiança do empresário aumenta, diz CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) registrou um crescimento de 19% em janeiro - em relação a outubro, quando foi feita a última pesquisa. O indicador - que mostra a confiança de executivos industriais na economia do país nos próximos seis meses - voltou ao patamar de abril […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 10h54.

O Índice de Confiança do Empresário Industrial, da Confederação Nacional da Indústria (CNI) registrou um crescimento de 19% em janeiro - em relação a outubro, quando foi feita a última pesquisa. O indicador - que mostra a confiança de executivos industriais na economia do país nos próximos seis meses - voltou ao patamar de abril de 2002, antes da crise de incerteza política afetar o mercado. "Como um indicador de antecedência, o ICEI de janeiro sinaliza a retomada do crescimento da indústria brasileira nos próximos seis meses", afirma a CNI.

O indicador subiu de 49,5 para 58,9 pontos, depois de ficar abaixo da linha limite dos 50 pontos nas duas últimas pesquisas (outubro e julho de 2002). Quando comparada com os últimos seis meses, a situação atual da indústria melhorou: o indicador cresceu 16,1%.

A percepção de deterioração da economia em geral continua elevada (37,9 pontos), mas em relação a própria empresa, a maioria dos executivos avaliou que a situação melhorou (o indicador ficou em 51,9 pontos). O sentimento quanto ao comportamento da economia e dos negócios das empresas para os próximos seis meses melhorou de maneira ainda mais expressiva. O indicador de expectativa cresceu 20,2%, passando de 53,8 para 64,6 pontos.

Lula é aprovado

A primeira pesquisa de popularidade realizada no novo governo aponta uma avaliação positiva de 56,6% do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional dos Transportes (CNT) A pesquisa, executada pelo Instituto Sensus, aponta uma avaliação negativa do presidente de 2,3%.

Vinte e três por cento dos entrevistados não souberam ou não quiseram responder à questão.

As expectativas em relação ao governo Lula também são altas. Do total de entrevistados, 78,4% acreditam que ele fará um ótimo ou bom governo e 2,2% acreditam que esse governo será ruim ou péssimo.

Na pesquisa também foi constatado que, em média, a população espera que o governo "mude suas vidas" em ano e dez meses. A pesquisa foi realizada entre os dias 19 e 23 de janeiro com 2.000 pessoas nos 24 estados. A margem de erro é de cerca de 3%.

Última avaliação de FHC

O instituto de pesquisa de mercado Pro Exitus, de São Paulo, entrevistou 1075 executivos em todo país sobre os últimos dois anos do governo Fernando Henrique Cardoso e o início do governo Lula.

Mais da metade dos entrevistados (57%) avaliou os últimos dois anos de FHC como sendo de razoável a péssimo. Sessenta e sete por cento afirmou ter esperança em um governo bom ou muito bom do governo atual.

A pesquisa também levantou que 58% dos executivos pretendem ampliar sua capacidade instalada. Destes, 14% disseram que desejam investir em ampliação da estrutura desde que o governo Lula confirme seu desempenho na política econômica. Por sinal, 59% empresários confiam na capacidade de negociação do governo na condução da política econômica. As empresas também estão dispostas a aumentar a produção: 67% dizem ter planos para isto, 73% afirmam que terão aumento de produtividade.

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