Economia

Confiança do consumidor paulistano cresce 1,8% em outubro

O resultado tem relação, sobretudo, com o avanço do Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC), um dos componentes do ICC


	Sacolas de compras: de acordo com a federação, queda da inflação e a manutenção do poder de compra do consumidor são fatores que justificam o aumento da confiança
 (Getty Images)

Sacolas de compras: de acordo com a federação, queda da inflação e a manutenção do poder de compra do consumidor são fatores que justificam o aumento da confiança (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 11h11.

São Paulo - A confiança do consumidor paulistano cresceu 1,8% em outubro, mostra indicador da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), divulgado hoje (28).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) passou de 136,7 pontos, em setembro, para 139,2 pontos neste mês. A escala vai de 0, que indica pessimismo total, a 200 pontos. Na comparação anual, no entanto, os consumidores ainda estão 13,7% menos confiantes do que em outubro do ano passado.

Para a FecomercioSP, a evolução do ICC reflete "a diminuição da instabilidade econômica observada nos últimos meses, devido, principalmente, à baixa dos preços ao consumidor".

O resultado tem relação, sobretudo, com o avanço do Índice de Expectativa ao Consumidor (IEC), um dos componentes do ICC. Esse indicador subiu 3,1%, passando de 134,9 pontos, no último mês, para 139,1 pontos nesta apuração.

O indicador que mede as Condições Econômicas Atuais (Icea), por outro lado, apresentou leve recuo de 0,1%. Em termos de pontuação, no entanto, o índice ficou estável em 139,5 pontos.

De acordo com a federação, a queda da inflação e a manutenção do poder de compra do consumidor também são fatores que justificam o aumento da confiança do paulistano na economia.

Em relação à faixa salarial, a confiança cresceu mais entre os que ganham mais de dez salários mínimos, uma alta de 5,8%. O índice passou de 129 pontos para 136,4 em outubro.

O avanço do ICC também é maior quando apurados os resultados só entre mulheres. Foram registrados 135,9 pontos em outubro, ante 132,2 no mês anterior.

Acompanhe tudo sobre:Consumidoreseconomia-brasileiraFecomércio

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo