Economia

Confiança do consumidor cai em dezembro, aponta FGV

Pelo segundo mês consecutivo houve diminuição da satisfação dos consumidores em relação à situação presente

Pesquise (Thinkstock/Antonio_Diaz/Thinkstock)

Pesquise (Thinkstock/Antonio_Diaz/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 23 de dezembro de 2016 às 09h54.

Última atualização em 23 de dezembro de 2016 às 10h05.

Rio - A confiança do consumidor caiu 5,8 pontos em dezembro ante novembro, informou nesta sexta-feira, 23, a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com o resultado, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) ficou em 73,3 pontos, o menor desde junho passado.

"O ano termina com consumidores insatisfeitos com a situação presente e pessimistas em relação aos meses seguintes. A avaliação sobre o mercado de trabalho é a pior dos últimos 11 anos; as projeções para a inflação são ainda elevadas e o endividamento das famílias dificulta ainda mais a construção de um cenário favorável. Some-se a isso o aumento de incertezas no front econômico e político e obtém-se uma sinalização de consumidores muito cautelosos no início de 2017", escreveu Viviane Seda Bittencourt, Coordenadora da Sondagem do Consumidor, em nota oficial.

Pelo segundo mês consecutivo houve diminuição da satisfação dos consumidores em relação à situação presente e piora das expectativas em relação aos meses seguintes.

O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 3,8 pontos, para 64,1 pontos, menor nível da série histórica, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 6,9 pontos, atingindo 80,8, menor desde junho (77,1).

O levantamento coletou informações de 2.007 domicílios, com entrevistas entre os dias 1º e 20 de dezembro.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConsumidoresFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Em carta a Haddad, Galípolo cita dólar, alimentos e quadro fiscal ao explicar inflação fora da meta

Em vídeo, Lula reforça que governo não vai taxar transferências via Pix

Potencial econômico da China é visto como forte por mais de 70% globalmente

China amplia déficit e intensifica políticas fiscais para crescimento em 2025