Economia

Confiança do consumidor alemão tem maior nível em 6 anos

Segundo pesquisa de mercado GfK, indicador futuro de confiança do consumidor subiu para 6,8 em julho, maior nível desde setembro de 2007

Consumidora empurra carrinho de supermercado em uma loja da Aldi: resultado ficou bem acima da expectativa de leitura de 6,5 (Ralph Orlowski/Getty Images)

Consumidora empurra carrinho de supermercado em uma loja da Aldi: resultado ficou bem acima da expectativa de leitura de 6,5 (Ralph Orlowski/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2013 às 09h03.

Berlim - A confiança entre os consumidores alemães subiu para o nível mais alto em quase seis anos devido a um mercado de trabalho robusto e fortes aumentos salariais, ampliando os sinais de que a maior economia da Europa está lentamente se recuperando após um início fraco em 2013.

O grupo de pesquisa de mercado GfK disse nesta quarta-feira que seu indicador futuro de confiança do consumidor, com base em uma pesquisa junto a dois mil alemães, subiu para 6,8 para julho - maior nível desde setembro de 2007 - ante 6,5 em junho.

Esse resultado ficou bem acima da expectativa mostrada em pesquisa da Reuters com economistas, de leitura de 6,5, superando até a estimativa mais alta da sondagem, de 6,7.

A melhora será uma boa notícia para o governo, que está confiando na demanda doméstica para impulsionar o crescimento neste ano uma vez que o comércio exterior, tradicional motor de crescimento da economia, sofre com a crise da zona do euro e a desaceleração na China.

Também deve oferecer alguma esperança para os países da zona do euro em dificuldades que buscam exportar mais de seus bens para os ricos alemães, conforme buscam reequilibrar o comércio com a Alemanha.

"O otimismo parece estar intacto", disse o pesquisador do GfK Rolf Buerkl.

"O cenário da receita dos alemães melhorou mais ante um nível já alto por conta da situação estável de emprego e bons acordos coletivos, que também se beneficiaram das expectativas econômicas", acrescentou ele.

Trabalhadores alemães garantiram aumentos salariais de até 6,6 por cento neste ano. Isso, combinado com uma inflação moderada, aumenta o poder de compra em um momento em que taxas de juros irrisórias oferecidas pelos bancos não incentivam a poupança.

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