Economia

Confiança do comércio sobe 1,5% no tri até dezembro

Segundo a Fundação Getúlio Vargas, índice de confiança subiu para 130,3 pontos em dezembro


	Homem devolve troco em comércio: no resultado anterior a FGV havia anunciado alta de 1,4% (Agência Brasil/Marcello Casal Jr)

Homem devolve troco em comércio: no resultado anterior a FGV havia anunciado alta de 1,4% (Agência Brasil/Marcello Casal Jr)

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Da Redação

Publicado em 4 de janeiro de 2013 às 08h37.

São Paulo - O Índice de Confiança do Comércio (Icom) subiu 1,5 por cento na média do trimestre concluído em dezembro, frente ao mesmo período de 2011, ao passar de 128,4 para 130,3 pontos, informou nesta sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV).

No resultado anterior, referente ao período de três meses findos em novembro em comparação com igual trimestre de 2011, a FGV havia anunciado alta de 1,4 por cento.

O setor de Varejo Restrito teve baixa de 0,9 por cento no trimestre concluído em dezembro ante o mesmo período de 2011, após alta de 0,4 por cento em novembro.

No Varejo Ampliado, setor que inclui veículos, motocicletas, partes e peças, a confiança não registrou alteração em dezembro, após ter mostrado alta de 0,5 por cento no período de três meses encerrado em novembro.

Já no Atacado, o índice de confiança subiu 4,3 por cento no trimestre até dezembro, depois de subir 2,9 por cento no resultado de três meses anteriores.

Enquanto isso, o indicador que mede a percepção do setor em relação à demanda no momento atual --Índice de Situação Atual (ISA-COM) médio-- registrou alta de 2,4 por cento nos três meses até dezembro, sem alteração ante o resultado de novembro.

Na média do trimestre findo em dezembro, 27 por cento das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 14,5 por cento, como fraca. No mesmo período de 2011, estes percentuais haviam sido de 26,7 e 16,9 por cento, respectivamente.

Já o indicador trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) avançou 0,8 por cento em dezembro na comparação com um ano antes. Em novembro, houve alta de 0,6 por cento no mesmo quesito.

Entre os quesitos integrantes do índice, a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que mais contribuiu para a melhora da comparação, ao avançar de 0,7 para 1,1 por cento.

Em outubro, as vendas no varejo brasileiro cresceram pelo quinto mês seguido ao registrar alta de 0,8 por cento, indicando que a recuperação da atividade podia estar acontecendo em meio às medidas do governo para dar suporte à demanda.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga em 15 de janeiro os dados de novembro sobre o varejo.

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