Confiança do comércio avança em novembro
O indicador trimestral de setembro a novembro ficou 1,4% acima do visto em 2011, após recuar 0,7% no trimestre findo em outubro, na mesma base de comparação
Da Redação
Publicado em 4 de dezembro de 2012 às 08h33.
Rio de Janeiro - A confiança do comércio avançou em novembro e atingiu o primeiro resultado positivo da série ante igual período do ano anterior desde maio de 2011, quando a Fundação Getulio Vargas (FGV) começou a fazer essa comparação, informou nesta terça-feira a instituição.
O indicador trimestral de setembro a novembro ficou 1,4% acima do visto em 2011, após recuar 0,7% no trimestre findo em outubro, na mesma base de comparação.
Entre outubro e novembro, o Indicador Trimestral do Índice de Confiança do Comércio (Icom) passou de 130,6 pontos para 132,8 pontos. A FGV avalia que o resultado de novembro confirma a perspectiva de aceleração do ritmo de atividade do setor no quarto trimestre do ano.
O indicador começou a avançar gradualmente a partir de setembro, depois de apontar moderação da atividade em relação a 2011 na maior parte do ano.
Quatro dos cinco principais segmentos pesquisados registraram evolução favorável do Icom em novembro. No Varejo Restrito, a variação interanual passou de -1,1%, no trimestre encerrado em outubro, para 0,4%, em novembro; no Varejo Ampliado, a taxa passou de -1,2% para 0,5%, respectivamente.
De acordo com a FGV, pelo sexto mês consecutivo a taxa de variação interanual do Icom de Veículos, motos e peças aumentou, ao passar de 0,3% para 4,3%. Já o segmento Material para Construção manteve-se negativo, com variação de -3,6%, na mesma base de comparação. No Atacado, as taxas foram de 0,9% e 2,9%, respectivamente.
Em novembro, foi registrada recuperação em 13 dos 17 segmentos pesquisados; em três, houve piora, e em um segmento o resultado ficou estável. No Varejo Restrito, houve melhora em seis de nove segmentos; no Varejo Ampliado - que inclui Veículos, motos e peças e Material para Construção - em nove de 13 segmentos.
Já o Atacado registrou melhora nos quatro segmentos pesquisados. A FGV diz ainda que o aumento da confiança em novembro foi influenciado principalmente pela melhora da percepção em relação à demanda no momento presente, conforme mostra a abertura dos resultados por componentes do índice.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM) médio do trimestre findo em novembro foi 2,4% superior ao do mesmo período do ano anterior; em outubro, a variação havia sido de -0,8% na mesma base de comparação. Na média do trimestre findo em novembro, 24,8% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 15,6%, como fraca. No mesmo período de 2011, estes percentuais haviam sido de 23,3% e 16,8%, respectivamente.
Entre outubro e novembro, as expectativas em relação aos meses seguintes também melhoraram. Na comparação com o ano passado, o Indicador Trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de -0,5% para 0,6%. Os dois quesitos integrantes do IE-COM contribuíram na melhora da comparação interanual. O Indicador Trimestral das vendas nos três meses seguintes avançou de -0,4%, em outubro, para 0,6%, em novembro. Já o indicador da tendência dos negócios nos seis meses seguintes passou de -0,7% para 0,8%, no mesmo período.
Rio de Janeiro - A confiança do comércio avançou em novembro e atingiu o primeiro resultado positivo da série ante igual período do ano anterior desde maio de 2011, quando a Fundação Getulio Vargas (FGV) começou a fazer essa comparação, informou nesta terça-feira a instituição.
O indicador trimestral de setembro a novembro ficou 1,4% acima do visto em 2011, após recuar 0,7% no trimestre findo em outubro, na mesma base de comparação.
Entre outubro e novembro, o Indicador Trimestral do Índice de Confiança do Comércio (Icom) passou de 130,6 pontos para 132,8 pontos. A FGV avalia que o resultado de novembro confirma a perspectiva de aceleração do ritmo de atividade do setor no quarto trimestre do ano.
O indicador começou a avançar gradualmente a partir de setembro, depois de apontar moderação da atividade em relação a 2011 na maior parte do ano.
Quatro dos cinco principais segmentos pesquisados registraram evolução favorável do Icom em novembro. No Varejo Restrito, a variação interanual passou de -1,1%, no trimestre encerrado em outubro, para 0,4%, em novembro; no Varejo Ampliado, a taxa passou de -1,2% para 0,5%, respectivamente.
De acordo com a FGV, pelo sexto mês consecutivo a taxa de variação interanual do Icom de Veículos, motos e peças aumentou, ao passar de 0,3% para 4,3%. Já o segmento Material para Construção manteve-se negativo, com variação de -3,6%, na mesma base de comparação. No Atacado, as taxas foram de 0,9% e 2,9%, respectivamente.
Em novembro, foi registrada recuperação em 13 dos 17 segmentos pesquisados; em três, houve piora, e em um segmento o resultado ficou estável. No Varejo Restrito, houve melhora em seis de nove segmentos; no Varejo Ampliado - que inclui Veículos, motos e peças e Material para Construção - em nove de 13 segmentos.
Já o Atacado registrou melhora nos quatro segmentos pesquisados. A FGV diz ainda que o aumento da confiança em novembro foi influenciado principalmente pela melhora da percepção em relação à demanda no momento presente, conforme mostra a abertura dos resultados por componentes do índice.
O Índice da Situação Atual (ISA-COM) médio do trimestre findo em novembro foi 2,4% superior ao do mesmo período do ano anterior; em outubro, a variação havia sido de -0,8% na mesma base de comparação. Na média do trimestre findo em novembro, 24,8% das empresas consultadas avaliaram o nível atual de demanda como forte e 15,6%, como fraca. No mesmo período de 2011, estes percentuais haviam sido de 23,3% e 16,8%, respectivamente.
Entre outubro e novembro, as expectativas em relação aos meses seguintes também melhoraram. Na comparação com o ano passado, o Indicador Trimestral do Índice de Expectativas (IE-COM) passou de -0,5% para 0,6%. Os dois quesitos integrantes do IE-COM contribuíram na melhora da comparação interanual. O Indicador Trimestral das vendas nos três meses seguintes avançou de -0,4%, em outubro, para 0,6%, em novembro. Já o indicador da tendência dos negócios nos seis meses seguintes passou de -0,7% para 0,8%, no mesmo período.