São Paulo - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) recuou 4,7 por cento em agosto na comparação com o mês anterior, quarta queda consecutiva e atingindo mínima histórica pela sexta vez neste ano.
A Fundação Getulio Vargas (FGV) informou nesta segunda-feira que em agosto o ICS atingiu 74,7 pontos, ante 78,4 pontos no mês anterior, quando apresentou queda de 2,9 por cento.
"A fragilidade na demanda, tanto das empresas quanto das famílias, vem impactando negativamente a atividade do setor, com reflexos imediatos no mercado de trabalho, uma vez que este é o setor mais empregador da economia", disse em nota o consultor da FGV/IBRE Silvio Sales, destacando que os indicadores sinalizam nova queda na atividade de serviços no terceiro trimestre.
O Índice da Situação Atual (ISA-S), segundo a FGV, recuou 9,6 por cento em agosto sobre o mês anterior, para 53,7 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE-S) caiu 1,7 por cento, a 95,7 pontos.
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1. Contra a maré?
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1/13 (Kaique.rdc/Wikipedia/CreativeCommons)
São Paulo – Quando se coloca na ponta do lápis quantas
oportunidades profissionais foram abertas e quantas foram fechadas, mais de três mil
cidades brasileiras terminaram o primeiro semestre com o saldo positivo na geração de empregos. Isso, contudo, não foi suficiente para aplacar o encolhimento do mercado de trabalho nacional. No período,
mais de 345 mil empregos foram cortados.
Dos 3 mil municípios que fecharam o semestre com o mercado de trabalho positivo, mais de 2 mil não criaram nem mesmo cem novos empregos. Veja, nas imagens, as cidades que lideraram a geração de empregos no Brasil nos primeiros seis meses do ano. Mas não se iluda: o desempenho delas também foi tímido. Os dados foram compilados por EXAME.com com base no saldo ajustado municipal do
CAGED de junho de 2015.
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2. Franca (SP) - 6 mil novas vagas
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2/13 (Humanoo/Wikimedia)
Setor que mais gerou empregos: Indústria da transformação – 4,8 mil novas vagas
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3. Santa Cruz do Sul (RS) - 5,3 mil novas vagas
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3/13 (Divulgação/Prefeitura de Santa Cruz do Sul)
Setor que mais gerou empregos: Indústria da transformação – 5,4 mil novas vagas
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4. Pontal (SP) – 4,7 mil novas vagas
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4/13 (Reprodução Google Earth)
Setor que mais gerou empregos: Indústria da transformação – 3,2 mil novas vagas
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5. Juazeiro (BA) - 3,7 mil empregos criados
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5/13 (Harrisson Souza/Wikimedia Commons)
Setor que mais gerou empregos: Administração Pública – 2 mil novas vagas
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6. Venâncio Aires (RS) – 3,5 mil novas vagas
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6/13 (Wikimedia Commons)
Setor que mais gerou empregos: Indústria da transformação – 3,4 mil novas vagas
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7. Arapiraca (AL) - 2,8 mil novas vagas
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7/13 (Teotonio/ Wikimedia Commons)
Setor que mais gerou empregos: Serviços – 3 mil novas vagas
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8. Blumenau (SC) - 2,7 mil novas vagas
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8/13 (Eraldo Schneider/Divulgação/Site da Prefeitura)
Setor que mais gerou empregos: Administração Pública – 1,2 mil novas vagas
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9. Nova Serrana (MG) - 2,3 mil novas vagas
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9/13 (Divulgação/Prefeitura)
Setor que mais gerou empregos: Indústria da transformação – 2,1 mil novas vagas
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10. Canaã dos Carajás (PA) - 2,2 mil novas vagas
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10/13 (Reprodução/Facebook/Prefeitura de Canaã dos Carajás (PA))
Setor que mais gerou empregos: Construção Civil – 1,9 mil novas vagas
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11. Goianésia (GO) - 2,1 mil novas vagas
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11/13 (Adriano Machado/Bloomberg)
Setor que mais gerou empregos: Indústria da transformação – 1,5 mil novas vagas
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12. Londrina (PR) - 2 mil novas vagas
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12/13 (Divulgação/Prefeitura de Londrina)
Setor que mais gerou empregos: Serviços – 2,4 mil novas vagas
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13. Veja, agora, onde mais vagas foram fechadas
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13/13 (Germano Lüders / EXAME)