Confiança da indústria recua 1,6% em maio ante abril
Com o resultado, o índice atinge o menor nível da série mensal, iniciada em outubro de 2005
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2015 às 08h53.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,6% em maio ante abril, passando de 72,8 para 71,6 pontos, informou nesta quarta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).
Com o resultado, o índice atinge o menor nível da série mensal, iniciada em outubro de 2005. Dos 14 segmentos pesquisados, dez registraram queda na margem. Na comparação com maio de 2014, a retração foi de 21,2%.
A queda do ICI na passagem de abril para maio foi impulsionada tanto pela avaliação da situação presente como pelas expectativas para os próximos meses.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,0%, para 74,6 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,3%, para 68,7 pontos.
A maior contribuição para a queda do ISA veio do item que sinaliza a satisfação com o ambiente geral de negócios, que recuou 3,7% ante abril.
No período, a proporção de empresas avaliando a situação atual dos negócios como boa passou de 8,1% para 8,4% do total. No entanto, a parcela daquelas que avaliam como fraca aumentou em grau mais forte, passando de 38,1% para 41,0%.
No IE, a única influência de baixa foi o indicador de produção prevista, que caiu 5,7% entre abril e maio, atingindo 85,5 pontos, o menor nível da série mensal iniciada em outubro de 2005.
De acordo com a FGV, a proporção de empresas prevendo aumentar a produção nos três meses seguintes caiu de 13,4% para 13,2%, ao passo que a parcela das que esperam reduzir a produção aumentou de 22,7% para 27,7%.
A FGV também informou que entre abril e maio o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,9 ponto porcentual, para 79,0%, a menor marca desde maio de 2009 (78,9%).
Na avaliação do superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., a diminuição da satisfação com a situação presente dos negócios e a queda do nível de utilização da capacidade sinalizam um desempenho fraco do setor no segundo trimestre de 2015. Para ele, as perspectivas também são negativas.
"Embora a desvalorização do câmbio nos últimos meses traga algum alento ao setor, as expectativas de curtíssimo prazo continuam sem dar sinais de melhora", disse, em nota.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) caiu 1,6% em maio ante abril, passando de 72,8 para 71,6 pontos, informou nesta quarta-feira, 27, a Fundação Getulio Vargas ( FGV ).
Com o resultado, o índice atinge o menor nível da série mensal, iniciada em outubro de 2005. Dos 14 segmentos pesquisados, dez registraram queda na margem. Na comparação com maio de 2014, a retração foi de 21,2%.
A queda do ICI na passagem de abril para maio foi impulsionada tanto pela avaliação da situação presente como pelas expectativas para os próximos meses.
O Índice da Situação Atual (ISA) caiu 2,0%, para 74,6 pontos, e o Índice de Expectativas (IE) recuou 1,3%, para 68,7 pontos.
A maior contribuição para a queda do ISA veio do item que sinaliza a satisfação com o ambiente geral de negócios, que recuou 3,7% ante abril.
No período, a proporção de empresas avaliando a situação atual dos negócios como boa passou de 8,1% para 8,4% do total. No entanto, a parcela daquelas que avaliam como fraca aumentou em grau mais forte, passando de 38,1% para 41,0%.
No IE, a única influência de baixa foi o indicador de produção prevista, que caiu 5,7% entre abril e maio, atingindo 85,5 pontos, o menor nível da série mensal iniciada em outubro de 2005.
De acordo com a FGV, a proporção de empresas prevendo aumentar a produção nos três meses seguintes caiu de 13,4% para 13,2%, ao passo que a parcela das que esperam reduzir a produção aumentou de 22,7% para 27,7%.
A FGV também informou que entre abril e maio o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) recuou 0,9 ponto porcentual, para 79,0%, a menor marca desde maio de 2009 (78,9%).
Na avaliação do superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr., a diminuição da satisfação com a situação presente dos negócios e a queda do nível de utilização da capacidade sinalizam um desempenho fraco do setor no segundo trimestre de 2015. Para ele, as perspectivas também são negativas.
"Embora a desvalorização do câmbio nos últimos meses traga algum alento ao setor, as expectativas de curtíssimo prazo continuam sem dar sinais de melhora", disse, em nota.