Confiança da indústria recua 0,5% em julho, diz FGV
Indicador de confiança passou de 103,2 para 102,7 pontos
Da Redação
Publicado em 27 de julho de 2012 às 09h15.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,5 por cento em julho em relação ao final do mês anterior, passando de 103,2 para 102,7 pontos, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas nesta sexta-feira.
Segundo a FGV , o recuo da confiança em julho foi motivado pela avaliação pior das empresas em relação ao momento presente.
O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,7 por cento, para 102,6 pontos, o menor patamar desde dezembro de 2011. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,8 por cento, para 102,8 pontos.
"Os resultados agregados sinalizam que o ritmo de atividade industrial continua lento neste início de segundo semestre", afirmou a FGV.
O indicador que avalia a situação atual foi o que mais contribuiu para a queda do ISA. A queda de 2,2 por cento em julho ante o mês anterior levou o indicador para 106,7 pontos, o menor patamar desde janeiro passado.
A parcela de empresas que consideram a situação atual fraca aumentou de 6,3 por cento em junho para 15,3 por cento, enquanto que a das que a julgam boa aumentou de 15,4 para 22 por cento.
Já em relação ao IE, a maior influência veio do quesito que avalia as expectativas em relação à produção física nos três meses seguintes. Ao passar de 122,6 para 125,3 pontos em julho, o indicador alcançou o maior nível desde janeiro passado.
A proporção de empresas prevendo expandir a produção no trimestre seguinte aumentou de 36,6 por cento para 42,5 por cento, enquanto a das que esperam queda passou de 14 para 17,2 por cento.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 83,7 por cento em julho, ante 83,8 por cento em junho.
A atividade da indústria é o principal fator que impede uma recuperação mais robusta da economia brasileira. Em maio, a produção do setor caiu 0,9 por cento, enquanto que o emprego recuou 0,3 por cento.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga em 1o de agosto os dados sobre a produção industrial de junho.
Frente a este cenário, o próprio governo já reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5 por cento para 3 por cento.
O dado ainda é melhor que o do Banco Central, que cortou sua projeção para este ano de 3,5 por cento para 2,5 por cento, e bem acima da estimativa do mercado de expansão de 1,9 por cento segundo relatório Focus do BC.
Para impulsionar a atividade, o BC vem reduzindo a taxa básica de juros, atualmente em 8 por cento ao ano, enquanto o governo anunciou benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras federais.
São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 0,5 por cento em julho em relação ao final do mês anterior, passando de 103,2 para 102,7 pontos, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas nesta sexta-feira.
Segundo a FGV , o recuo da confiança em julho foi motivado pela avaliação pior das empresas em relação ao momento presente.
O Índice da Situação Atual (ISA) recuou 1,7 por cento, para 102,6 pontos, o menor patamar desde dezembro de 2011. Já o Índice de Expectativas (IE) avançou 0,8 por cento, para 102,8 pontos.
"Os resultados agregados sinalizam que o ritmo de atividade industrial continua lento neste início de segundo semestre", afirmou a FGV.
O indicador que avalia a situação atual foi o que mais contribuiu para a queda do ISA. A queda de 2,2 por cento em julho ante o mês anterior levou o indicador para 106,7 pontos, o menor patamar desde janeiro passado.
A parcela de empresas que consideram a situação atual fraca aumentou de 6,3 por cento em junho para 15,3 por cento, enquanto que a das que a julgam boa aumentou de 15,4 para 22 por cento.
Já em relação ao IE, a maior influência veio do quesito que avalia as expectativas em relação à produção física nos três meses seguintes. Ao passar de 122,6 para 125,3 pontos em julho, o indicador alcançou o maior nível desde janeiro passado.
A proporção de empresas prevendo expandir a produção no trimestre seguinte aumentou de 36,6 por cento para 42,5 por cento, enquanto a das que esperam queda passou de 14 para 17,2 por cento.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) alcançou 83,7 por cento em julho, ante 83,8 por cento em junho.
A atividade da indústria é o principal fator que impede uma recuperação mais robusta da economia brasileira. Em maio, a produção do setor caiu 0,9 por cento, enquanto que o emprego recuou 0,3 por cento.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulga em 1o de agosto os dados sobre a produção industrial de junho.
Frente a este cenário, o próprio governo já reduziu a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5 por cento para 3 por cento.
O dado ainda é melhor que o do Banco Central, que cortou sua projeção para este ano de 3,5 por cento para 2,5 por cento, e bem acima da estimativa do mercado de expansão de 1,9 por cento segundo relatório Focus do BC.
Para impulsionar a atividade, o BC vem reduzindo a taxa básica de juros, atualmente em 8 por cento ao ano, enquanto o governo anunciou benefícios fiscais a indústrias e consumidores, além de aumento das compras federais.