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Comissão Europeia perde confiança em Mercosul por caso YPF

Após a decisão do governo de Cristina Kirchner ''é evidente que houve uma ruptura da confiança'', disse Daniel Calleja

As principais autoridades da comissão e do Parlamento Europeu, entre outros, condenaram a medida de desapropriação de 51% das ações da YPF (John Kolesidis/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2012 às 08h09.

Montevidéu - O diretor-geral de Empresa e Indústria da Comissão Europeia, o espanhol Daniel Calleja, advertiu nesta quarta-feira sobre uma perda de confiança da Europa com o Mercosul por causa da decisão do governo argentino de expropriar 51% das ações da companhia petrolífera YPF, controlada pela espanhola Repsol.

Calleja disse à Agência Efe que a comissão tem um mandato de negociação com o Mercosul, bloco regional integrado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai para a busca de um acordo comercial, mas após a decisão do governo de Cristina Kirchner ''é evidente que houve uma ruptura da confiança''.

Calleja chegou a Montevidéu à frente de uma delegação de empresários europeus para participar do seminário ''Oportunidades de negócios no Uruguai'', organizado pelos ministérios uruguaios de Relações Exteriores, Indústria, Energia e Mineração e pela Câmara de Indústrias do Uruguai.

O funcionário lembrou que as principais autoridades da comissão e do Parlamento Europeu, entre outros, condenaram a medida de desapropriação de 51% das ações da YPF nas mãos de Repsol e expressaram sua solidariedade com a empresa espanhola, que ''é um investidor europeu importante'', disse.

Após destacar que a União Europeia é a primeira potência comercial do mundo, o funcionário ratificou a posição da comissão de ''defender um clima para as relações internacionais baseado na segurança jurídica, na estabilidade e na previsibilidade dos investimentos''.


''Tomara que possamos encontrar uma solução por meio do diálogo, mas por enquanto não descartamos nenhuma opção'', advertiu Calleja.

O Senado argentino debate nesta quarta-feira o projeto de lei que prevê a desapropriação de 51% das ações da YPF nas mãos da Repsol, titular de uma participação total de 57,43% da companhia petrolífera argentina.

O projeto, enviado ao Parlamento em 16 de abril e que conta com o apoio do governo e de partidos da oposição, também prevê a desapropriação das ações da companhia petrolífera espanhola YPF Gás, a maior distribuidora no varejo de gás liquidificado de petróleo envasilhado da Argentina.

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Calleja disse à Agência Efe que a comissão tem um mandato de negociação com o Mercosul, bloco regional integrado pela Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai para a busca de um acordo comercial, mas após a decisão do governo de Cristina Kirchner ''é evidente que houve uma ruptura da confiança''.

Calleja chegou a Montevidéu à frente de uma delegação de empresários europeus para participar do seminário ''Oportunidades de negócios no Uruguai'', organizado pelos ministérios uruguaios de Relações Exteriores, Indústria, Energia e Mineração e pela Câmara de Indústrias do Uruguai.

O funcionário lembrou que as principais autoridades da comissão e do Parlamento Europeu, entre outros, condenaram a medida de desapropriação de 51% das ações da YPF nas mãos de Repsol e expressaram sua solidariedade com a empresa espanhola, que ''é um investidor europeu importante'', disse.

Após destacar que a União Europeia é a primeira potência comercial do mundo, o funcionário ratificou a posição da comissão de ''defender um clima para as relações internacionais baseado na segurança jurídica, na estabilidade e na previsibilidade dos investimentos''.


''Tomara que possamos encontrar uma solução por meio do diálogo, mas por enquanto não descartamos nenhuma opção'', advertiu Calleja.

O Senado argentino debate nesta quarta-feira o projeto de lei que prevê a desapropriação de 51% das ações da YPF nas mãos da Repsol, titular de uma participação total de 57,43% da companhia petrolífera argentina.

O projeto, enviado ao Parlamento em 16 de abril e que conta com o apoio do governo e de partidos da oposição, também prevê a desapropriação das ações da companhia petrolífera espanhola YPF Gás, a maior distribuidora no varejo de gás liquidificado de petróleo envasilhado da Argentina.

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