Economia

Comércio do Rio deve contratar 33 mil temporários

De acordo com pesquisa da Fecomércio-RJ, 26,3% dos empresários locais pretendem contratar mão de obra temporária


	Ruas do Saara, no centro do Rio: 26,3% dos empresários locais pretendem contratar mão de obra temporária
 (Camila Marchon/Veja Rio)

Ruas do Saara, no centro do Rio: 26,3% dos empresários locais pretendem contratar mão de obra temporária (Camila Marchon/Veja Rio)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de novembro de 2014 às 11h48.

Rio de Janeiro - O comércio de bens, serviços e turismo do estado do Rio de Janeiro deve contratar 33 mil funcionários temporários para atender à demanda das festas de final de ano.

De acordo com pesquisa da Fecomércio-RJ, 26,3% dos empresários locais pretendem contratar mão de obra temporária. A previsão é que a remuneração média dos contratados gire em torno de R$ 1.153.

Para os estabelecimentos que contarão com temporários para as festas de fim de ano ou alta temporada, o número médio de contratação por estabelecimento deve chegar a quatro funcionários.

Em 64,8% dos estabelecimentos, a quantidade de empregados temporários deve ser igual à do ano passado. Em relação à expectativa de contratação, 76,8% dos empresários pretende efetivar ao menos um desses trabalhadores, seja por aumento de quadro ou por substituição.

De acordo com o economista da Fecomércio-RJ, Christian Travassos, a oferta de postos de trabalho temporários passou por uma adaptação nos últimos anos em função do patamar historicamente elevado do emprego formal.

"Mesmo assim, muitos empresários do comércio continuam a apostar nessas vagas, pela necessidade do período, mas também porque dão oportunidade de revelar profissionais que venham a somar ao quadro de funcionários, por adesão ou substituição”, avalia.

Estima-se que a maior parte dos empresários deverá dispensar seus temporários entre dezembro de 2014 (34,3%) e janeiro de 2015 (39,8%). O processo de contratação, que iniciou em agosto de 2014, disparou em outubro e terá ápice em novembro.

As contratações temporárias desses funcionários movimenta o comércio do estado do Rio durante dez meses do ano.

Em janeiro ainda se observa movimento de contratação temporária, principalmente, para atender demanda de alta temporada e as compras de material escolar.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasComércioMetrópoles globaisRio de Janeiro

Mais de Economia

Oi recebe proposta de empresa de tecnologia para venda de ativos de TV por assinatura

Em discurso de despedida, Pacheco diz não ter planos de ser ministro de Lula em 2025

Economia com pacote fiscal caiu até R$ 20 bilhões, estima Maílson da Nóbrega

Reforma tributária beneficia indústria, mas exceções e Custo Brasil limitam impacto, avalia o setor