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Comércio de serviços chegará a US$ 5 tri ao ano

Segundo ministro, o ritmo do crescimento brasileiro foi de 292%

Serviços: na última década, a balança de serviços decuplicou seu déficit (Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 12h43.

São Paulo - O secretario de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Humberto Luiz Ribeiro, destacou nesta quinta-feira, 29, o empenho brasileiro no comércio global de serviços que, segundo ele, "está na iminência de alcançar US$ 5 trilhões ao ano".

"Enquanto o comércio global de serviços cresceu, na última década, na ordem de 150%, o ritmo do crescimento brasileiro foi de 292%", disse durante discurso no Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (Enaserv), promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), em São Paulo.

O secretário afirmou ainda que, pelo fato de a esteira global "estar cada vez mais rápida, a palavra competitividade não pode sair do radar". Ribeiro disse ainda que a partir de agosto o MDIC divulgará de forma periódica a balança comercial de serviços brasileira.

Presente no evento, o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Eduardo Melin Carvalho e Silva, disse que é preciso reforçar a importância do setor de serviços para o País.

Segundo ele, na última década, a balança de serviços decuplicou seu déficit. "Há dez anos, o déficit era de US$ 4,7 bilhões e hoje esse déficit ultrapassa US$ 40 bilhões", disse.

Segundo ele, o Brasil tem um enorme potencial e não pode ficar inerte frente a essa realidade. "É imperioso que nós queiramos equilibrar nossas contas externas", afirmou.

O presidente da AEB, José Augusto de Castro, corroborou a ideia e afirmou que o Brasil precisa começar a reverter essa balança de serviços. "Temos de começar a exportar."

Também na mesa de abertura do evento, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse que há algum tempo a questão dos serviços "não pesava tanto na preocupação do governo", mas que agora já existe uma participação significativa.

Segundo ele, há formas de reverter a balança do segmento com ações de "curto, médio e longo prazo".

Barreto destacou que, além de ter o seu papel de administração tributária e arrecadação de impostos, a Receita Federal também tem desenvolvido parcerias para tentar aperfeiçoar modelos tributários que possam ampliar a competitividade nacional. "Temos uma agenda permanente."

De acordo com Barreto, o segmento de serviços é muito completo e precisa ser acompanhado de perto. "O desafio é grande", disse. Segundo ele, o governo trabalha para melhorar a balança do setor. "Se não para torná-la superavitária para ao menos reduzir o seu déficit", disse.

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São Paulo - O secretario de Comércio e Serviços do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Humberto Luiz Ribeiro, destacou nesta quinta-feira, 29, o empenho brasileiro no comércio global de serviços que, segundo ele, "está na iminência de alcançar US$ 5 trilhões ao ano".

"Enquanto o comércio global de serviços cresceu, na última década, na ordem de 150%, o ritmo do crescimento brasileiro foi de 292%", disse durante discurso no Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (Enaserv), promovido pela Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), em São Paulo.

O secretário afirmou ainda que, pelo fato de a esteira global "estar cada vez mais rápida, a palavra competitividade não pode sair do radar". Ribeiro disse ainda que a partir de agosto o MDIC divulgará de forma periódica a balança comercial de serviços brasileira.

Presente no evento, o diretor do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luiz Eduardo Melin Carvalho e Silva, disse que é preciso reforçar a importância do setor de serviços para o País.

Segundo ele, na última década, a balança de serviços decuplicou seu déficit. "Há dez anos, o déficit era de US$ 4,7 bilhões e hoje esse déficit ultrapassa US$ 40 bilhões", disse.

Segundo ele, o Brasil tem um enorme potencial e não pode ficar inerte frente a essa realidade. "É imperioso que nós queiramos equilibrar nossas contas externas", afirmou.

O presidente da AEB, José Augusto de Castro, corroborou a ideia e afirmou que o Brasil precisa começar a reverter essa balança de serviços. "Temos de começar a exportar."

Também na mesa de abertura do evento, o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, disse que há algum tempo a questão dos serviços "não pesava tanto na preocupação do governo", mas que agora já existe uma participação significativa.

Segundo ele, há formas de reverter a balança do segmento com ações de "curto, médio e longo prazo".

Barreto destacou que, além de ter o seu papel de administração tributária e arrecadação de impostos, a Receita Federal também tem desenvolvido parcerias para tentar aperfeiçoar modelos tributários que possam ampliar a competitividade nacional. "Temos uma agenda permanente."

De acordo com Barreto, o segmento de serviços é muito completo e precisa ser acompanhado de perto. "O desafio é grande", disse. Segundo ele, o governo trabalha para melhorar a balança do setor. "Se não para torná-la superavitária para ao menos reduzir o seu déficit", disse.

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