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Comércio de energia gerou negócios de US$ 9,208 bilhões

Segundo a CCEE, o maior aumento aconteceu nos volumes das transações do mercado a curto prazo, que passou de US$ 3,767 bilhões para US$ 6,278 bilhões

Torre de energia: desafios para 2014 será "acertar uma agenda reguladora comum com a Aneel", afirmou organismo (Adriano Machado/Bloomberg)
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Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 14h55.

São Paulo - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) gerou em 2013 negócios no valor de US$ 9,208 bilhões, o que representa uma alta de 77,5% em relação ao ano anterior, informou a entidade nesta quinta-feira.

Segundo a CCEE, o maior aumento aconteceu nos volumes das transações do mercado a curto prazo, que passou de US$ 3,767 bilhões para US$ 6,278 bilhões.

Estas altas se justificam após as novas atribuições que o organismo adquiriu este ano.

Assim, a produção das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 passou a ser distribuída em cotas para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (um sistema de coordenação e controle, formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte), e as hidrelétricas renovaram suas concessões.

Além disso, segundo explicou a CCEE, uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) garantiu um novo mecanismo de garantias financeiras para o mercado de curto prazo, o que significou uma economia de cerca de US$ 84 milhões em "possíveis descumprimentos no setor".

Além disso, o organismo também se referiu a outro decreto que facilita que agentes que estejam descumprindo suas obrigações, possam se desligar do órgão.

"Na visão da CCEE, o reforço da monitoração do mercado, as garantias financeiras e a separação de agentes em descumprimento foram as bases das ações que aumentam a segurança e o amadurecimento do ambiente de comercialização da energia", informou a entidade durante a apresentação do balanço.

Por outro lado, os desafios da câmara em 2013 "não foram só operacionais", segundo declarou o presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Barata, quem disse que a capacidade de gestão de recursos "e estar sempre um passo pela frente em relação à demanda foi posta a toda prova" neste ano.


Em 2014, o organismo responsável das operações de compra e venda de energia elétrica no Brasil, deverá enfrentar duas leis do Ministério de Minas e Energia que estabelecem que o registro de contratos de energia com a câmara deverão ser realizados antes do consumo e não depois, como ocorria até agora.

Para Barata, estas medidas "trazem um choque de confluência, concorrência e equilíbrio ao mercado livre de energia, que o aproxima à transparência existente hoje no ambiente regulado" e, segundo sua opinião, será "um dos temas mais desafiantes de 2014".

Mesmo assim, a CCEE "defende a medida porque acredita que segue o caminho da sustentabilidade e do bom funcionamento do mercado", afirmou o presidente.

Além disso, o organismo assegura que "o ambiente de livre comercialização da energia elétrica tende a voltar cada mais parecido ao mercado financeiro" e se refere, nesse contexto, a outra legislação estatal que propõe criar um índice de preços "que sirva de referência para o setor".

"É importante garantir a efetiva simetria de informações entre os agentes participantes e os mecanismos transparentes de formação de preços", destacou Barata.

Outros dos "grandes" desafios para 2014 será "acertar uma agenda reguladora comum com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que, para ele, significaria "um lucro" para ambas as partes assim como para os agentes de mercado "que contariam com uma maior previsibilidade".

Por último, a CCEE traçou como objetivos para 2014, a criação de uma plataforma tecnológica de integração "que facilite o acesso" de agentes de mercado, instituições do setor e outros agentes aos sistemas do organismo; assim como oferecer cursos presenciais e online para a qualificação do mercado.

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São Paulo - A Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) gerou em 2013 negócios no valor de US$ 9,208 bilhões, o que representa uma alta de 77,5% em relação ao ano anterior, informou a entidade nesta quinta-feira.

Segundo a CCEE, o maior aumento aconteceu nos volumes das transações do mercado a curto prazo, que passou de US$ 3,767 bilhões para US$ 6,278 bilhões.

Estas altas se justificam após as novas atribuições que o organismo adquiriu este ano.

Assim, a produção das usinas nucleares de Angra 1 e Angra 2 passou a ser distribuída em cotas para todos os consumidores do Sistema Interligado Nacional (um sistema de coordenação e controle, formado pelas empresas das regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste, Nordeste e parte da região Norte), e as hidrelétricas renovaram suas concessões.

Além disso, segundo explicou a CCEE, uma resolução da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) garantiu um novo mecanismo de garantias financeiras para o mercado de curto prazo, o que significou uma economia de cerca de US$ 84 milhões em "possíveis descumprimentos no setor".

Além disso, o organismo também se referiu a outro decreto que facilita que agentes que estejam descumprindo suas obrigações, possam se desligar do órgão.

"Na visão da CCEE, o reforço da monitoração do mercado, as garantias financeiras e a separação de agentes em descumprimento foram as bases das ações que aumentam a segurança e o amadurecimento do ambiente de comercialização da energia", informou a entidade durante a apresentação do balanço.

Por outro lado, os desafios da câmara em 2013 "não foram só operacionais", segundo declarou o presidente do Conselho de Administração, Luiz Eduardo Barata, quem disse que a capacidade de gestão de recursos "e estar sempre um passo pela frente em relação à demanda foi posta a toda prova" neste ano.


Em 2014, o organismo responsável das operações de compra e venda de energia elétrica no Brasil, deverá enfrentar duas leis do Ministério de Minas e Energia que estabelecem que o registro de contratos de energia com a câmara deverão ser realizados antes do consumo e não depois, como ocorria até agora.

Para Barata, estas medidas "trazem um choque de confluência, concorrência e equilíbrio ao mercado livre de energia, que o aproxima à transparência existente hoje no ambiente regulado" e, segundo sua opinião, será "um dos temas mais desafiantes de 2014".

Mesmo assim, a CCEE "defende a medida porque acredita que segue o caminho da sustentabilidade e do bom funcionamento do mercado", afirmou o presidente.

Além disso, o organismo assegura que "o ambiente de livre comercialização da energia elétrica tende a voltar cada mais parecido ao mercado financeiro" e se refere, nesse contexto, a outra legislação estatal que propõe criar um índice de preços "que sirva de referência para o setor".

"É importante garantir a efetiva simetria de informações entre os agentes participantes e os mecanismos transparentes de formação de preços", destacou Barata.

Outros dos "grandes" desafios para 2014 será "acertar uma agenda reguladora comum com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o que, para ele, significaria "um lucro" para ambas as partes assim como para os agentes de mercado "que contariam com uma maior previsibilidade".

Por último, a CCEE traçou como objetivos para 2014, a criação de uma plataforma tecnológica de integração "que facilite o acesso" de agentes de mercado, instituições do setor e outros agentes aos sistemas do organismo; assim como oferecer cursos presenciais e online para a qualificação do mercado.

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