Com problemas fiscais, Rio tem rating rebaixado pela Fitch
A agência de classificação de riscos rebaixou a nota de crédito do Rio para 'C', citando que o estado entrou novamente em período de carência.
Da Redação
Publicado em 15 de setembro de 2016 às 19h46.
SÃO PAULO - A agência de classificação de riscos Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito do Rio de Janeiro para 'C', ante 'B-', citando que o Estado entrou novamente em período de carência após não pagar obrigações financeiras com outra instituição multilateral e devido à expectativa de que a situação seja recorrente.
Segundo a Fitch , o Rio de Janeiro não cumpriu muitas de suas obrigações entre maio e meados de setembro junto a instituições federativas e multilaterais, somando 160 milhões de dólares.
"A Fitch não espera que o Estado tenha capacidade fiscal ou financeira nem vontade para honrar compromissos futuros do serviço da dívida que vencem no último trimestre de 2016, especialmente junto a outras instituições multilaterais e comerciais", disse a agência em comunicado.
No entanto, a Fitch reconheceu que não houve calote em nenhuma das obrigações financeiras mencionadas, uma vez que o Tesouro Nacional cobriu o serviço da dívida durante o período de carência conforme cada garantia individual.
A liquidez do Estado tem se deteriorado rapidamente nos últimos meses e suas margens operacionais são negativas, um dos motivos que levaram a administração a recorrer a receitas não recorrentes para cobrir seus gastos operacionais.
SÃO PAULO - A agência de classificação de riscos Fitch Ratings rebaixou a nota de crédito do Rio de Janeiro para 'C', ante 'B-', citando que o Estado entrou novamente em período de carência após não pagar obrigações financeiras com outra instituição multilateral e devido à expectativa de que a situação seja recorrente.
Segundo a Fitch , o Rio de Janeiro não cumpriu muitas de suas obrigações entre maio e meados de setembro junto a instituições federativas e multilaterais, somando 160 milhões de dólares.
"A Fitch não espera que o Estado tenha capacidade fiscal ou financeira nem vontade para honrar compromissos futuros do serviço da dívida que vencem no último trimestre de 2016, especialmente junto a outras instituições multilaterais e comerciais", disse a agência em comunicado.
No entanto, a Fitch reconheceu que não houve calote em nenhuma das obrigações financeiras mencionadas, uma vez que o Tesouro Nacional cobriu o serviço da dívida durante o período de carência conforme cada garantia individual.
A liquidez do Estado tem se deteriorado rapidamente nos últimos meses e suas margens operacionais são negativas, um dos motivos que levaram a administração a recorrer a receitas não recorrentes para cobrir seus gastos operacionais.