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CNI: queda na atividade em março se deve ao carnaval

Entidade não se surpreendeu com a queda de 5,2% do faturamento da indústria no mês

A CNI espera que o resultado de abril compense a queda em março (Germano Luders/Exame)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2011 às 16h19.

Brasília - A queda expressiva na atividade industrial em março foi resultado direto do feriado de carnaval, avalia o gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. Segundo dados divulgados hoje pela entidade, o faturamento real da indústria caiu 5,2% (com ajuste sazonal) em março na comparação com fevereiro.

"Não foi surpresa março ter apresentado resultado tão negativo em relação ao mês anterior. Por conta da ocorrência do carnaval em março, fevereiro teve mais dias úteis do que tem normalmente", afirmou o economista. "O crescimento em fevereiro também foi exceção", completou.

Castelo Branco ressaltou, porém, que na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o mesmo período do ano passado ainda há crescimento, embora com menor intensidade. "A indústria cresce no primeiro trimestre de 2011 a um ritmo inferior que o do ano passado. Entre as causas estão o fim dos estímulos dados na crise, a acomodação da economia e o ciclo de elevação dos juros e de medidas macroprudenciais", acrescentou.

Por isso, concluiu Castelo Branco, a queda no faturamento verificada em março foi uma situação pontual, que não reflete a situação real da indústria. "Como março foi mais fraco, parte disso vai ser recuperado em abril", afirmou. "Vamos ter oscilação entre dados positivos e negativos durante todo o primeiro semestre", concluiu.

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Brasília - A queda expressiva na atividade industrial em março foi resultado direto do feriado de carnaval, avalia o gerente-executivo de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Flávio Castelo Branco. Segundo dados divulgados hoje pela entidade, o faturamento real da indústria caiu 5,2% (com ajuste sazonal) em março na comparação com fevereiro.

"Não foi surpresa março ter apresentado resultado tão negativo em relação ao mês anterior. Por conta da ocorrência do carnaval em março, fevereiro teve mais dias úteis do que tem normalmente", afirmou o economista. "O crescimento em fevereiro também foi exceção", completou.

Castelo Branco ressaltou, porém, que na comparação do primeiro trimestre de 2011 com o mesmo período do ano passado ainda há crescimento, embora com menor intensidade. "A indústria cresce no primeiro trimestre de 2011 a um ritmo inferior que o do ano passado. Entre as causas estão o fim dos estímulos dados na crise, a acomodação da economia e o ciclo de elevação dos juros e de medidas macroprudenciais", acrescentou.

Por isso, concluiu Castelo Branco, a queda no faturamento verificada em março foi uma situação pontual, que não reflete a situação real da indústria. "Como março foi mais fraco, parte disso vai ser recuperado em abril", afirmou. "Vamos ter oscilação entre dados positivos e negativos durante todo o primeiro semestre", concluiu.

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