Economia

CNI espera balança com superávit acima de US$ 24 bi

A balança comercial brasileira deve superar 24 bilhões de dólares neste ano. A expectativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou nesta quinta-feira (4/12) seu informativo mensal. Até o dia 16 de novembro, a balança acumulava saldo de 21,3 bilhões de dólares. As exportações até essa data haviam somado 63,4 bilhões de dólares, […]

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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 11h17.

A balança comercial brasileira deve superar 24 bilhões de dólares neste ano. A expectativa é da Confederação Nacional da Indústria (CNI), que divulgou nesta quinta-feira (4/12) seu informativo mensal.

Até o dia 16 de novembro, a balança acumulava saldo de 21,3 bilhões de dólares. As exportações até essa data haviam somado 63,4 bilhões de dólares, contra 42,1 bilhões e dólares das importações. Um aumento de 20,3% das vendas ao exterior na comparação com o mesmo período do ano passado, contra um incremento de apenas 0,6% nas importações.

O saldo da balança comercial até a primeira metade de novembro já superava em muito o resultado do ano passado, quando ficou em 13 bilhões de dólares. Em 2001, as exportações haviam superado as importações em apenas 2,7 bilhões de dólares.

De acordo com o relatório da CNI, o forte aumento das exportações surpreende em razão do baixo nível de crescimento do comércio mundial. Quanto às importações, elas mantiveram-se contraídas na maior parte do ano. Apenas em setembro, com um incremento na atividade econômica doméstica, é que elas passaram a registrar crescimento. Em outubro, por exemplo, elas cresceram 17,6% na comparação com o mesmo mês de 2002.

Apesar do início de retomada a partir de setembro, a indústria brasileira não conseguiu encerrar o terceiro trimestre com desempenho positivo. De acordo com a Sondagem Industrial da CNI, as empresas exportadoras registraram no período ligeiro crescimento na produção: seu indicador ficou em 50,5 (os indicadores da pesquisa da CNI variam de 0 a 100; os valores abaixo de 50 pontos representam evolução negativa). Já as empresas não exportadoras obtiveram um indicador de 45,9 pontos, ou seja, tiveram queda na produção.

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