CMN determina que bancos elaborem plano de recuperação
Instituições financeiras de maior porte deverão elaborar planos de recuperação para serem acionados em momentos de crise, determinou o conselho
Da Redação
Publicado em 30 de junho de 2016 às 22h03.
As instituições financeiras de maior porte deverão elaborar planos de recuperação para serem acionados em momentos de crise, determinou hoje (30) o Conselho Monetário Nacional ( CMN ).
O documento terá de ser avaliado pelo Banco Central (BC), que poderá pedir a contratação de uma auditoria independente para dar o aval ao plano.
A exigência será gradualmente adotada até dezembro de 2017. Até lá, os bancos apresentarão o plano em etapas intermediárias a serem definidas pela autoridade monetária, para permitir o acompanhamento, fase a fase, da implementação dos planos de recuperação.
De acordo com a regulamentação, os planos de recuperação deverão obedecer a requisitos mínimos, como a identificação de funções essenciais das instituições financeiras de maior porte – funções que os bancos não podem deixar de exercer para manter a estabilidade do sistema financeiro.
Os planos precisarão ainda conter cenários de estresse e estabelecer níveis mínimos de capital, de liquidez (circulação imediata de dinheiro), de qualidade e de rentabilidade dos ativos. Caso esses níveis críticos sejam atingidos, a instituição financeira deverá acionar as medidas contidas no plano.
Elaborados a cada ano a partir de 2017, os planos de recuperação terão de conter ainda a definição de regras claras de transparência e de governança dos bancos, estipular eventuais barreiras à recuperação e deverão ser acompanhados de planos de comunicação com a mídia e as partes interessadas. A cada três anos os planos terão de ser revisados por unidades independentes das que participaram da elaboração.
De acordo com o chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC, Rodrigo Lara Coelho, a exigência de um plano de recuperação para os bancos de maior porte segue recomendações do Fundo Monetário Internacional e do Comitê de Estabilidade Financeira, órgão internacional que endureceu as normas para manter a segurança do sistema financeiro global após a crise de 2008.
Atualmente, o BC obriga os bancos que atuam no país a estabelecer planos de contingência de liquidez, de capital e a fazer testes de estresse de crédito, de liquidez e de mercado. Segundo Lara Coelho, os planos de recuperação representam um avanço em relação às exigências em vigor até agora.
“O que a nova norma traz é preparação para situações de estresse em outro nível para evitar riscos sistêmicos [quando a crise de um grande banco contamina a economia real] com novas exigências. Agora, a instituição financeira tem a determinação para especificar funções críticas, definir estratégia de recuperação integrada e elaborar um plano de recuperação que pode ser criticado pelo Banco Central”, explica o técnico do BC.
As instituições financeiras de maior porte deverão elaborar planos de recuperação para serem acionados em momentos de crise, determinou hoje (30) o Conselho Monetário Nacional ( CMN ).
O documento terá de ser avaliado pelo Banco Central (BC), que poderá pedir a contratação de uma auditoria independente para dar o aval ao plano.
A exigência será gradualmente adotada até dezembro de 2017. Até lá, os bancos apresentarão o plano em etapas intermediárias a serem definidas pela autoridade monetária, para permitir o acompanhamento, fase a fase, da implementação dos planos de recuperação.
De acordo com a regulamentação, os planos de recuperação deverão obedecer a requisitos mínimos, como a identificação de funções essenciais das instituições financeiras de maior porte – funções que os bancos não podem deixar de exercer para manter a estabilidade do sistema financeiro.
Os planos precisarão ainda conter cenários de estresse e estabelecer níveis mínimos de capital, de liquidez (circulação imediata de dinheiro), de qualidade e de rentabilidade dos ativos. Caso esses níveis críticos sejam atingidos, a instituição financeira deverá acionar as medidas contidas no plano.
Elaborados a cada ano a partir de 2017, os planos de recuperação terão de conter ainda a definição de regras claras de transparência e de governança dos bancos, estipular eventuais barreiras à recuperação e deverão ser acompanhados de planos de comunicação com a mídia e as partes interessadas. A cada três anos os planos terão de ser revisados por unidades independentes das que participaram da elaboração.
De acordo com o chefe do Departamento de Regulação Prudencial e Cambial do BC, Rodrigo Lara Coelho, a exigência de um plano de recuperação para os bancos de maior porte segue recomendações do Fundo Monetário Internacional e do Comitê de Estabilidade Financeira, órgão internacional que endureceu as normas para manter a segurança do sistema financeiro global após a crise de 2008.
Atualmente, o BC obriga os bancos que atuam no país a estabelecer planos de contingência de liquidez, de capital e a fazer testes de estresse de crédito, de liquidez e de mercado. Segundo Lara Coelho, os planos de recuperação representam um avanço em relação às exigências em vigor até agora.
“O que a nova norma traz é preparação para situações de estresse em outro nível para evitar riscos sistêmicos [quando a crise de um grande banco contamina a economia real] com novas exigências. Agora, a instituição financeira tem a determinação para especificar funções críticas, definir estratégia de recuperação integrada e elaborar um plano de recuperação que pode ser criticado pelo Banco Central”, explica o técnico do BC.