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CMN decidirá se prorroga financiamento com FGTS para imóvel

O presidente da Caixa disse que cabe ao Conselho Monetário Nacional (CMN) decidir sobre eventual prorrogação

Caixa: "O CMN é que decide se vai prorrogar ou não. Nossa sugestão é que seja sim prorrogado", disse Occhi (Antonio Cruz/Agência Brasil)
EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 29 de dezembro de 2017 às 14h59.

Brasília - O presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, disse nesta sexta-feira, 29, que cabe ao Conselho Monetário Nacional ( CMN ) decidir sobre eventual prorrogação das operações de crédito habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço ( FGTS ) para imóveis com valor de até R$ 1,5 milhão - operação temporária que termina em 31 de dezembro.

"O CMN é que decide se vai prorrogar ou não. Nossa sugestão é que seja sim prorrogado", disse Occhi após cerimônia para assinatura de contratos de financiamento de saneamento básico em quatro Estados.

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Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada nesta sexta mostra que o governo Temer quer adotar uma agenda social de olho nas eleições de 2018 e, entre as medidas, está a prorrogação da operação que beneficia a classe média.

Antes, o financiamento máximo com o FGTS era para imóveis de até R$ 950 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal e de até R$ 800 mil para o restante do Brasil.

O CMN é formado pelos ministros da Fazenda e do Planejamento, além do presidente do Banco Central. A reunião ordinária do mês de dezembro já foi realizada, mas há possibilidade de convocação de reunião extraordinária, inclusive por teleconferência.

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