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CMN cria linhas de crédito para combater mudanças climáticas

O fundo tem R$ 920 milhões disponíveis para empréstimos em 2013 e 2014

Prédios sustentáveis em São Paulo: três linhas instituídas atenderão a projetos com temas cidades sustentáveis, preservação de florestas nativas e gestão de carbono (Gustavo Gomes/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2013 às 19h13.

Brasília – O Conselho Monetário Nacional (CMN) criou linhas de crédito , diminuiu juros e aumentou prazos para o financiamento de atividades econômicas com impacto reduzido sobre o clima, custeadas com recursos do Fundo Nacional sobre Mudança do Clima (FNMC). O anúncio foi feito hoje (30). O fundo tem R$ 920 milhões disponíveis para empréstimos em 2013 e 2014.

As três linhas instituídas atenderão a projetos com os temas cidades sustentáveis, preservação de florestas nativas e gestão de carbono.

Elas serão acrescidas às sete existentes, que envolvem questões como o combate à desertificação e energias renováveis. O CMN também reduziu os juros, de 5% a 9,5% para 4% a 7,5% ao ano, e elevou prazos de reembolso para parte das linhas.

De acordo com João Rabelo, secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, nos próximos dias o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicará norma com mais detalhes sobre a aplicação das novas taxas de juros.

O colegiado também ampliou prazos para renegociação de dívidas. Os produtores de arroz, cujo limite para renegociar terminaria hoje, 30 de agosto, poderão aderir até 30 de novembro. Quem tem débitos com recursos do Fundo de Terras e Reforma Agrária poderá renegociá-los até 30 de abril de 2014. O prazo anterior era 30 de novembro deste ano.

A reunião desta segunda-feira também beneficiou produtores de maçã, que obtiveram o direito de contratar novo financiamento com recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), antes da quitação do empréstimo em vigência. Segundo João Rabelo, o principal objetivo é permitir que eles acessem a recursos para investimento e irrigação.

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As três linhas instituídas atenderão a projetos com os temas cidades sustentáveis, preservação de florestas nativas e gestão de carbono.

Elas serão acrescidas às sete existentes, que envolvem questões como o combate à desertificação e energias renováveis. O CMN também reduziu os juros, de 5% a 9,5% para 4% a 7,5% ao ano, e elevou prazos de reembolso para parte das linhas.

De acordo com João Rabelo, secretário adjunto da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, nos próximos dias o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) publicará norma com mais detalhes sobre a aplicação das novas taxas de juros.

O colegiado também ampliou prazos para renegociação de dívidas. Os produtores de arroz, cujo limite para renegociar terminaria hoje, 30 de agosto, poderão aderir até 30 de novembro. Quem tem débitos com recursos do Fundo de Terras e Reforma Agrária poderá renegociá-los até 30 de abril de 2014. O prazo anterior era 30 de novembro deste ano.

A reunião desta segunda-feira também beneficiou produtores de maçã, que obtiveram o direito de contratar novo financiamento com recursos do Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR), antes da quitação do empréstimo em vigência. Segundo João Rabelo, o principal objetivo é permitir que eles acessem a recursos para investimento e irrigação.

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