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CMN autoriza intermediário em exportação pela internet

Até agora, a venda de produtos brasileiros pela internet ao exterior só era possível por meio de uso de cartão de crédito

Contêineres de importação e exportação: total de vendas do país ao exterior foi de € 392,5 bi (Joe Raedle/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de julho de 2011 às 18h06.

Brasília - Empresas brasileiras poderão passar a usar uma companhia intermediária que garanta o pagamento digital para vender seus produtos e serviços para o exterior via internet. A possibilidade foi aprovada hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas ainda precisa de uma regulamentação pelo Banco Central. A autoridade monetária, por sua vez, autorizará os bancos a darem vazão aos pagamentos.

Até agora, a venda de produtos brasileiros pela internet ao exterior só era possível por meio de uso de cartão de crédito. Para usar o serviço, as empresas interessadas em vender suas mercadorias e serviços precisam utilizar um banco. Cabe às instituições financeiras tomar os devidos cuidados com a transação, como ocorre hoje com cartões de crédito, de acordo com o gerente executivo de normatização de câmbio e capitais estrangeiros do BC, Geraldo Magela Siqueira.

Apesar de existir esse impedimento até agora para as companhias brasileiras, o uso de empresas intermediárias no Brasil era permitido para importação de produtos. "Havia uma assimetria desfavorável a nossos exportadores e agora estamos regulamentando para todas as empresas", explicou Siqueira. "Nas compras no exterior, os nossos fornecedores não podiam se valer dessa sistemática e vamos permitir que essas empresas também possam fazer pagamentos em nome de importadores estrangeiros para os exportadores aqui", continuou.

O gerente enfatizou que a permissão não se trata de uma alteração da regulamentação aduaneira ou comercial. Ele também previu que os volumes gerados por essas transações não devem ser importantes em termos de fluxo. O intuito é o de atender principalmente micro e pequenas empresas. O governo está de olho no aumento das transações por conta da Copa do Mundo, em 2014.

Um bom exemplo de segmento que se beneficiará da mudança, de acordo com Siqueira, é o de pequenas pousadas e hotéis, que vão oferecer seus serviços na internet para os estrangeiros que queiram se hospedar no Brasil por conta do evento esportivo. "Para quem não tem confiança de passar seu cartão de crédito a essas empresas, poderá fazer pagamento de forma antecipada por meio dessa intermediária", salientou. "Essas intermediárias já têm confiança internacional e isso facilita o nosso recebimento", acrescentou.

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Brasília - Empresas brasileiras poderão passar a usar uma companhia intermediária que garanta o pagamento digital para vender seus produtos e serviços para o exterior via internet. A possibilidade foi aprovada hoje pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), mas ainda precisa de uma regulamentação pelo Banco Central. A autoridade monetária, por sua vez, autorizará os bancos a darem vazão aos pagamentos.

Até agora, a venda de produtos brasileiros pela internet ao exterior só era possível por meio de uso de cartão de crédito. Para usar o serviço, as empresas interessadas em vender suas mercadorias e serviços precisam utilizar um banco. Cabe às instituições financeiras tomar os devidos cuidados com a transação, como ocorre hoje com cartões de crédito, de acordo com o gerente executivo de normatização de câmbio e capitais estrangeiros do BC, Geraldo Magela Siqueira.

Apesar de existir esse impedimento até agora para as companhias brasileiras, o uso de empresas intermediárias no Brasil era permitido para importação de produtos. "Havia uma assimetria desfavorável a nossos exportadores e agora estamos regulamentando para todas as empresas", explicou Siqueira. "Nas compras no exterior, os nossos fornecedores não podiam se valer dessa sistemática e vamos permitir que essas empresas também possam fazer pagamentos em nome de importadores estrangeiros para os exportadores aqui", continuou.

O gerente enfatizou que a permissão não se trata de uma alteração da regulamentação aduaneira ou comercial. Ele também previu que os volumes gerados por essas transações não devem ser importantes em termos de fluxo. O intuito é o de atender principalmente micro e pequenas empresas. O governo está de olho no aumento das transações por conta da Copa do Mundo, em 2014.

Um bom exemplo de segmento que se beneficiará da mudança, de acordo com Siqueira, é o de pequenas pousadas e hotéis, que vão oferecer seus serviços na internet para os estrangeiros que queiram se hospedar no Brasil por conta do evento esportivo. "Para quem não tem confiança de passar seu cartão de crédito a essas empresas, poderá fazer pagamento de forma antecipada por meio dessa intermediária", salientou. "Essas intermediárias já têm confiança internacional e isso facilita o nosso recebimento", acrescentou.

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