Economia

Clima quente aquece o comércio

Comércio varejista quebrou a rotina de atrair mais clientes apenas nos segmentos com tradição de queima de estoques graças a um empurrãozinho da natureza


	Mulher bebe água de coco: calor e o tempo seco ajudaram a expandir o movimento de consumidores com aumento na média de 1,7% sobre dezembro
 (Marcelo Camargo/ABr)

Mulher bebe água de coco: calor e o tempo seco ajudaram a expandir o movimento de consumidores com aumento na média de 1,7% sobre dezembro (Marcelo Camargo/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 09h43.

São Paulo - O comércio varejista quebrou neste ano a rotina de atrair mais clientes apenas nos segmentos com tradição de queima de estoques graças ao empurrãozinho dado por um fenômeno da natureza.

O calor excessivo e o tempo seco ajudaram a expandir o movimento de consumidores com aumento na média de 1,7% sobre dezembro último e de 5,9% na comparação com janeiro de 2013, segundo o Indicador Serasa Experian de Atividade do Comércio.

Entre os estabelecimentos favorecidos estão o de material de construção com expansão de 1,7% sobre dezembro e de 7,1% em relação a janeiro do ano passado.

No segmento de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas , houve ligeiro recuo de 0,3% sobre dezembro que é um mês de forte demanda neste setor, porém, em relação a janeiro de 2013, houve elevação de 7,4%.

Esses dois setores foram os que mais apresentavam as maiores altas na comparação anual, enquanto o setor de móveis, eletroeletrônicos e informática ocupou a liderança de movimento sobre dezembro último com aumento de 7,4%, seguido por combustíveis e lubrificantes ( 4,2%).

Em lojas de veículos, motos e peças, o movimento cresceu 1,6% e nas de tecidos, vestuário, calçados e acessórios de 1,1%.

Na avaliação dos economistas da Serasa Experian as liquidações de início de ano bem como as promoções do varejo automotivo justificam em parte esse bom desempenho.

Neste último caso “ por conta da virada da tabela do IPI [Imposto Sobre Produto Industrializado]”. Eles apontam ainda que as férias auxiliaram a impulsionar o segmento de combustíveis e lubrificantes e que “ a onda de clima quente e seco neste verão, auxiliaram o segmento de material de construção”.

A pesquisa é feita com base no volume de consultas recebidas por essa empresa e calculada sobre os dados coletados em 6 mil empresas comerciais.

Acompanhe tudo sobre:CalorComércioVarejo

Mais de Economia

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE