Economia

Clientes pagaram R$ 64 bi ao setor das telecomunicações em 2016

O montante de tributos é 6% maior do que o registrado em 2015. No ano passado, foram arrecadados R$ 34 bilhões em ICMS

Tributos: para a Telebrasil, a desoneração tributária, especialmente do ICMS, poderá contribuir para a massificação do acesso aos serviços de telecomunicações, principalmente em banda larga (./Thinkstock)

Tributos: para a Telebrasil, a desoneração tributária, especialmente do ICMS, poderá contribuir para a massificação do acesso aos serviços de telecomunicações, principalmente em banda larga (./Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 6 de abril de 2017 às 15h53.

Última atualização em 6 de abril de 2017 às 15h54.

O total pago em tributos no setor de telecomunicações no ano passado somou R$ 64 milhões, segundo a Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

O montante é 6% maior do que o registrado em 2015.

Entre os tributos, o que tem o maior impacto nas contas de serviços de telecomunicações é o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), recolhido pelos governos estaduais.

No ano passado, foram arrecadados R$ 34 bilhões em ICMS, o equivalente a 8,4% de tudo o que os estados arrecadam com esse imposto.

Em 2016, os tributos representaram 47% da receita líquida nas contas dos serviços de telefonia fixa, celular banda larga e TV por assinatura, contra 43% do ano anterior.

Para a Telebrasil, a desoneração tributária, especialmente do ICMS, poderá contribuir para a massificação do acesso aos serviços de telecomunicações, principalmente em banda larga.

"Com menos impostos, os serviços ficariam mais acessíveis ao cidadão e às microempresas, permitindo a inclusão social mais rápida de mais brasileiros e, com isso, aumentando o potencial da produção e a melhor distribuição da riqueza nacional", diz a entidade.

Acompanhe tudo sobre:InternetTelecomunicaçõesTelefoniaTV

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto