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Clegg quer que Londres e Dublin liderem a recuperação

Vice-primeiro-ministro britânico defendeu o aumento da relação com a Irlanda para ajudar o país a sair da crise

Nick Clegg participou de visita à Irlanda (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de janeiro de 2012 às 13h09.

Dublin - O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, fez nesta sexta-feira um apelo para reforçar as relações entre o Reino Unido e a Irlanda e em uma visita a Dublin afirmou que ambos os países devem ser motores da recuperação econômica europeia.

Clegg participou da reunião do conselho britânico-irlandês, um órgão de cooperação criado após a assinatura do acordo de paz da Sexta-Feira Santa na Irlanda do Norte, e à qual também compareceram os líderes da província britânica, além dos da Escócia, Gales, Guernsey e a Ilha de Man.

Durante sua primeira visita oficial à Irlanda, Clegg lembrou que os dois países precisam um do outro 'mais do que nunca' para enfrentar as incertezas da economia global.

As conversas foram presididas pelo primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, que se reuniu nesta quinta-feira em Londres com o premiê britânico, David Cameron, para analisar as consequências que Dublin poderia enfrentar com o veto do Reino Unido ao novo tratado da União Europeia (UE) sobre consolidação de disciplina orçamentária.

Ao final da reunião, Kenny classificou o encontro, no qual foram avaliados os desafios econômicos e sociais enfrentados por ambos os países, como 'muito útil'.

Clegg também se reunirá nesta sexta-feira com o presidente irlandês, Michael D. Higgins, o vice-primeiro-ministro, Eamon Gilmore, e o ministro do Trabalho, Indústria e Inovação, Richard Bruton.

O 'número dois' do governo de Londres considerou que 2011 foi um 'ano histórico' para as relações entre Irlanda e o Reino Unido, como ficou demonstrado durante a visita da rainha Elizabeth II ao país em maio, a primeira de um monarca britânico em quase 100 anos.

Clegg e Gilmore também devem assinar um memorando de entendimento para reforçar sua cooperação consular durante crises internacionais.

O pacto incluirá um acordo para compartilhar informações e pessoal com o objetivo de abordar situações de crise de maneira coordenada.

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Dublin - O vice-primeiro-ministro britânico, Nick Clegg, fez nesta sexta-feira um apelo para reforçar as relações entre o Reino Unido e a Irlanda e em uma visita a Dublin afirmou que ambos os países devem ser motores da recuperação econômica europeia.

Clegg participou da reunião do conselho britânico-irlandês, um órgão de cooperação criado após a assinatura do acordo de paz da Sexta-Feira Santa na Irlanda do Norte, e à qual também compareceram os líderes da província britânica, além dos da Escócia, Gales, Guernsey e a Ilha de Man.

Durante sua primeira visita oficial à Irlanda, Clegg lembrou que os dois países precisam um do outro 'mais do que nunca' para enfrentar as incertezas da economia global.

As conversas foram presididas pelo primeiro-ministro irlandês, Enda Kenny, que se reuniu nesta quinta-feira em Londres com o premiê britânico, David Cameron, para analisar as consequências que Dublin poderia enfrentar com o veto do Reino Unido ao novo tratado da União Europeia (UE) sobre consolidação de disciplina orçamentária.

Ao final da reunião, Kenny classificou o encontro, no qual foram avaliados os desafios econômicos e sociais enfrentados por ambos os países, como 'muito útil'.

Clegg também se reunirá nesta sexta-feira com o presidente irlandês, Michael D. Higgins, o vice-primeiro-ministro, Eamon Gilmore, e o ministro do Trabalho, Indústria e Inovação, Richard Bruton.

O 'número dois' do governo de Londres considerou que 2011 foi um 'ano histórico' para as relações entre Irlanda e o Reino Unido, como ficou demonstrado durante a visita da rainha Elizabeth II ao país em maio, a primeira de um monarca britânico em quase 100 anos.

Clegg e Gilmore também devem assinar um memorando de entendimento para reforçar sua cooperação consular durante crises internacionais.

O pacto incluirá um acordo para compartilhar informações e pessoal com o objetivo de abordar situações de crise de maneira coordenada.

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