Classe C consome R$ 1,03 trilhão anualmente, diz estudo
Pesquisa do Instituto Data Popular traça perfil da Nova Classe Média e mostra que principais protagonistas são a população negra e as mulheres
Da Redação
Publicado em 8 de outubro de 2013 às 19h26.
Rio de Janeiro - Se fosse um país, a Classe C brasileira estaria no G20 do consumo mundial, em 18º lugar. A informação está no estudo Vozes da Classe Média, do Instituto Data Popular, que mostra que a parcela da população consome anualmente R$ 1,03 trilhão. A expectativa é que este perfil de consumidor continue em expansão, passando dos atuais 52% da população para 57% em 2022.
Segundo a pesquisa, o consumo da Classe C está centrado em eletrônicos, eletrodomésticos e viagens. Até o final de 2012 serão adquiridos 11,3 milhões de notebooks; 4,8 milhões de sofás; 4,9 milhões de fogões; 7,3 milhões de aparelhos de TV; 14,2 milhões de viagens nacionais; 6,8 milhões de tablets; 4,3 milhões de máquinas de lavar; 4,6 milhões de geladeiras; 15,8 milhões de celulares e 4,2 milhões de viagens internacionais.
Com relação a sua confiança no Governo, a população acredita que a educação (70%) e a saúde (75%) são as principais responsabilidades do Estado. Do total de pessoas, 67% acreditam que o voto pode melhorar a política brasileira. A classe média também se revela otimista: seis em cada 10 brasileiros acreditam que sua vida melhorou. Do total de entrevistados no estudo, 59% acham que vivem melhor; 35% igual e 6% acreditam viver pior. Já 81% acham que a situação melhorará no próximo ano.
A pesquisa também traçou um perfil dos protagonistas da Classe C: 75% das pessoas que ascenderam na última década são negras. Nos últimos 10 anos, a renda das mulheres cresceu 60% mais que a dos homens. Neste ano, as mulheres terão em renda própria R$ 737 bilhões e, deste total, R$ 262 bilhões virão da classe média. Os jovens também contribuirão para consolidar esta ascensão. Atualmente, o Brasil possui 42 milhões de jovens entre 18 e 30 anos de idade, 55% deles na classe média.
Outra característica dessa classe é uma maior importância para a escolaridade. Enquanto na classe alta os filhos estudaram 20% a mais que seus pais, na Classe C, essa média fica em 49%. Com relação à informação, 78% se consideram atualizados quanto às notícias, 51% acompanham os acontecimentos pela internet diariamente, 14% o fazem ao menos três vezes na semana.
Rio de Janeiro - Se fosse um país, a Classe C brasileira estaria no G20 do consumo mundial, em 18º lugar. A informação está no estudo Vozes da Classe Média, do Instituto Data Popular, que mostra que a parcela da população consome anualmente R$ 1,03 trilhão. A expectativa é que este perfil de consumidor continue em expansão, passando dos atuais 52% da população para 57% em 2022.
Segundo a pesquisa, o consumo da Classe C está centrado em eletrônicos, eletrodomésticos e viagens. Até o final de 2012 serão adquiridos 11,3 milhões de notebooks; 4,8 milhões de sofás; 4,9 milhões de fogões; 7,3 milhões de aparelhos de TV; 14,2 milhões de viagens nacionais; 6,8 milhões de tablets; 4,3 milhões de máquinas de lavar; 4,6 milhões de geladeiras; 15,8 milhões de celulares e 4,2 milhões de viagens internacionais.
Com relação a sua confiança no Governo, a população acredita que a educação (70%) e a saúde (75%) são as principais responsabilidades do Estado. Do total de pessoas, 67% acreditam que o voto pode melhorar a política brasileira. A classe média também se revela otimista: seis em cada 10 brasileiros acreditam que sua vida melhorou. Do total de entrevistados no estudo, 59% acham que vivem melhor; 35% igual e 6% acreditam viver pior. Já 81% acham que a situação melhorará no próximo ano.
A pesquisa também traçou um perfil dos protagonistas da Classe C: 75% das pessoas que ascenderam na última década são negras. Nos últimos 10 anos, a renda das mulheres cresceu 60% mais que a dos homens. Neste ano, as mulheres terão em renda própria R$ 737 bilhões e, deste total, R$ 262 bilhões virão da classe média. Os jovens também contribuirão para consolidar esta ascensão. Atualmente, o Brasil possui 42 milhões de jovens entre 18 e 30 anos de idade, 55% deles na classe média.
Outra característica dessa classe é uma maior importância para a escolaridade. Enquanto na classe alta os filhos estudaram 20% a mais que seus pais, na Classe C, essa média fica em 49%. Com relação à informação, 78% se consideram atualizados quanto às notícias, 51% acompanham os acontecimentos pela internet diariamente, 14% o fazem ao menos três vezes na semana.